segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Natal: Tempo de espera, não de barulho e de compras

Papa Francisco exorta a estarmos, como Maria, vigilantes e preparados para a vinda do Senhor

Zenit.org - Estes dias são dias de espera. Dias em que, junto a Maria, estamos à espera de um parto. Como todas as mulheres, a mãe de Jesus sente essas “percepções interiores em seu corpo, em sua alma”, de que o filho está chegando. Destacou papa Francisco durante a homilia por ocasião da missa em Santa Marta.

 
Nós, como Igreja, recordou, “acompanhamos Nossa Senhora neste caminho de espera” e quase “queremos apressar este nascimento” de Jesus.

O nascimento que celebramos é duplo: o “nascimento físico” e aquele em que “virá no final para fechar a história”. Mas, como diz São Bernardo, há também uma terceira vinda: “a de cada dia”.

Quando o Senhor visita “cada um de nós”, disse o Papa, “a nossa alma se assemelha à Igreja, a nossa alma se assemelha a Maria”. Os Padres do deserto dizem que Maria, a Igreja e a nossa alma são femininas, portanto, a nossa alma também está à espera, nesta expectativa pela vinda do Senhor; uma alma aberta que chama: “Vem, Senhor!”.

Estar “vigilante, à espera”, destacou o Pontífice, significa ser “peregrino” e não simplesmente “errante”. É a diferença entre estarmos “seguros em um albergue, ao longo do caminho”, à espera do Senhor, abrindo caminho para Ele, e não para as "compras" e para o "barulho" dos dias de hoje.

“A nossa alma está aberta, como está aberta a Santa Mãe Igreja, e como estava aberta Nossa Senhora? Ou a nossa alma está fechada e colocamos na porta um aviso, muito educado, que diz: 'Por favor, não perturbe!'”, perguntou o Santo Padre.

O mundo, concluiu o Papa, “não acaba conosco, nós não somos mais importante que mundo”, então, disse ainda, “que nós fará bem repetir” a invocação: “Ó Sabedoria, o chave de Davi, o Rei das nações, vem”.

Papa Francisco reflete sobre São José na última audiência geral antes do Natal

ACI - No contexto do último domingo do advento, o Papa Francisco dirigiu-se aos milhares de fiéis que encheram a Praça de São Pedro para a audiência geral deste domingo e lembrou a figura de São José como exemplo de acolhida ao Plano de Deus. Posteriormente o Papa rezou e dirigiu um pedido para que todos aqueles que puderem ajudem a que crianças pobres possam ter uma casa para suas famílias.

"Neste 4° Domingo do Advento, o Evangelho nos conta os acontecimentos que precederam o nascimento de Jesus, e o evangelista Mateus apresenta esses fatos do ponto de vista de São José, o noivo da Virgem Maria", disse o Papa.

"José e Maria viviam em Nazaré; não moravam ainda juntos, porque o matrimônio ainda não tinha sido realizado. Enquanto isso, Maria, depois de acolher o anúncio do Anjo, ficou grávida por obra do Espírito Santo. Quando José percebeu esse fato, ficou confuso."

 
O Papa sublinhou que "o Evangelho não explica quais foram os seus pensamentos, mas nos diz o essencial: ele procura fazer a vontade de Deus e está pronto para a renúncia mais radical. Em vez de se defender e fazer valer os seus direitos, José escolhe uma solução que representa um enorme sacrifício para ele: "Porque era homem justo e não queria denunciar Maria publicamente, pensava em deixá-la, sem ninguém saber".

"Esta breve frase resume um verdadeiro drama interior, se pensarmos no amor que José tinha por Maria! Mas, mesmo em tal circunstância, José pretende fazer a vontade de Deus e decide, certamente, com grande dor, deixar Maria em segredo. Devemos meditar sobre essas palavras, para entender qual foi a provação que José teve de enfrentar nos dias que precederam o nascimento de Jesus.

"Uma provação semelhante ao sacrifício de Abraão -prosseguiu o Santo Padre- quando Deus lhe pediu seu filho Isaac: renunciar à coisa mais preciosa, à pessoa mais amada. Mas, como no caso de Abraão, o Senhor interveio: Ele encontrou a fé que procura e abriu um caminho diferente, um caminho de amor e felicidade: José – Lhe disse – não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo", destacou.

Segundo a nota aparecida hoje no site News.va, o portal oficial de notícias do Vaticano, Francisco frisou que "este Evangelho nos mostra a grandeza de São José. Ele estava seguindo um bom projeto de vida, mas Deus reservou para ele outro projeto, uma missão maior".

"José era um homem que escutava a voz de Deus, profundamente sensível à sua vontade secreta, um homem atento às mensagens que vinham do profundo do coração e do alto. Não se recusou a seguir o seu projeto de vida, não permitiu que o ressentimento o envenenasse, mas estava pronto para se colocar à disposição da novidade que, de maneira desconcertante, lhe foi apresentada. Assim, ele se tornou ainda mais livre e grande", sublinhou.

"Aceitando-se segundo o desígnio do Senhor, José se encontra totalmente, além de si. Esta liberdade de renunciar ao que é seu, ao possesso sobre a própria existência, e esta sua plena disponibilidade interior à vontade de Deus, nos interpelam e nos mostram o caminho", disse ainda o Santo Padre.

O Papa convidou os fiéis a celebrarem o Natal contemplando Maria e José. "Maria, mulher cheia de graça que teve a coragem de confiar-se totalmente à Palavra de Deus. José, homem fiel e justo que preferiu acreditar no Senhor, em vez de ouvir as vozes da dúvida e do orgulho humano. Com eles, caminhamos juntos rumo a Belém", concluiu Francisco

Após o Angelus o Papa fez uma pequena reflexão sobre a pobreza do presépio e a pobreza no mundo de hoje.

“Os pobres não podem esperar”, disse o Papa Francisco, “e isso me faz pensar que Jesus nasceu em um estábulo, não nasceu em uma casa. E depois ter que fugir para ir ao Egito para salvar sua vida. Eventualmente, ele voltou para sua casa em Nazaré. (...) É muito difícil continuar sem uma família que vive em uma casa. Nestes dias de Natal, eu convido a todos - indivíduos, entidades sociais, autoridades - para fazer todo o possível para assegurar que cada família possa ter uma casa”.

“Desejo a todos um bom domingo e um Natal de esperança, justiça e de fraternidade. Bom almoço e até breve!”, finalizou o Papa.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Em Santa Rita: Confraternização do Grupo de Oração

Alegria no Encontro!

Por Aline dos Anjos

Nesta quinta-feira (19), logo após a Santa Missa, aconteceu a confraternização do Grupo de Oração “Renascer em Cristo Jesus”, no Salão de Catequese da Paróquia de Santa Rita dos Impossíveis. Servos e participantes fizeram a tradicional troca de presentes, intitulado "amigo da onça" demonstrando carinho e cuidado um para com o outro.

 
Jovens, crianças e adultos participaram. Julia Silvério de Oliveira, 55, viúva, do lar, gostou tanto da brincadeira e achou que podia ter todo mês: "É uma diversão muito boa".

A confraternização também dá oportunidade dos participantes serem mais generosos e amorosos uns com os outros. "Fortalece os laços de amizade, de amor", disse a coordenadora do grupo de oração, Neide Mariano Silva.

Para o ano que vem, de acordo com a coordenadora, as expectativas são as melhores possíveis: “vamos procurar nos formar, nos aprofundar nos documentos da Igreja, para melhor anunciar o querigma”, assegurou.
 
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Homilia do Papa Francisco: amar o silêncio

Depois de explicar que o encontro com Deus só pode ser entendido no silêncio, o papa nos convida a imitar o exemplo de Maria
Zenit.org - Só o silêncio guarda o mistério do caminho que o homem trilha com Deus, disse o papa Francisco na homilia desta sexta-feira, durante a missa celebrada na Casa Santa Marta. Que Deus nos dê “a graça de amar o silêncio”, que precisa ser “guardado” longe de toda “publicidade”, pediu ele. 
 
Na história da salvação, nem o clamor nem a teatralidade, mas a sombra e o silêncio são os "lugares" que Deus escolheu para se manifestar ao homem. Fronteiras evanescentes, nas quais o seu mistério já assumiu forma visível, fazendo-se carne. 
 
A reflexão do pontífice baseou-se na anunciação, proposta pelo evangelho de hoje, em especial a passagem em que o anjo diz a Maria que o poder do Altíssimo a "cobrirá com a sua sombra", o que lembra também “a nuvem com que Deus tinha protegido os judeus no deserto”.
 
“Deus sempre cuidou do mistério. Um mistério alardeado não é cristão, não é o mistério de Deus: é um mistério falso! E o mistério de Deus é aquele que envolve Maria, quando ela recebe o seu Filho: a maternidade virginal é envolta em mistério. Fica envolta a vida toda! E ela sabia. Essa sombra de Deus, em nossa vida, nos ajuda a descobrir o nosso mistério: o mistério do nosso encontro com Deus, o mistério do caminho da nossa vida com nosso Senhor (...) Cada um de nós sabe como Deus age misteriosamente em nosso coração, em nossa alma”.E qual é “a nuvem, a potência, o estilo do Espírito Santo para envolver o nosso mistério?
 
Essa nuvem, em nós, na nossa vida, se chama silêncio: o silêncio é precisamente uma nuvem que envolve o mistério da nossa relação com Deus, da nossa santidade e dos nossos pecados. Aquele mistério que não podemos explicar. Guardar o mistério com o silêncio! Essa é a nuvem, essa é a potência de Deus para nós, essa é a força do Espírito Santo".
 
 
A Mãe de Jesus foi o ícone perfeito do silêncio, desde o anúncio da sua excepcional maternidade até o Calvário. “Eu penso”, disse o papa, “em quantas vezes ela se calou e em quantas vezes ela não disse o que sentia, para preservar o mistério da relação com o seu Filho", até o silêncio mais duro, "aos pés da Cruz".
 
“O Evangelho não nos diz nada: se ela falou alguma palavra ou não... Era silenciosa, mas, dentro do coração, quantas coisas ela devia falar com Deus! 'Tu me disseste que ele ia ser grande; tu me disseste que darias a ele o Trono de Davi, seu pai, que ele reinaria para sempre, e agora ele está aqui [na cruz]!'.
 
Maria era humana! E talvez ela sentisse o desejo de dizer: ‘Era mentira! Eu fui enganada!’. João Paulo II meditava nisso ao falar de Maria naquele momento. Mas ela, com o silêncio, envolveu o mistério que não entendia, e, com aquele silêncio, deixou que o mistério crescesse e florescesse na esperança”."É o silêncio o que guarda o mistério".
 
O mistério "da nossa relação com Deus, do nosso caminho, da nossa salvação, não pode ser alardeado, publicitado". Que nosso Senhor "nos dê a graça de amar o silêncio, de buscá-lo e de ter um coração guardado pela nuvem do silêncio".

Pastoral da Juventude lança a Oração dos 40 Anos

É Tempo de celebrar! E os 40 anos da Pastoral da Juventude trazem na memória muitas lutas e intensos sonhos que serão lembrados em Belo Horizonte/MG quando, em janeiro de 2014, os pjoteiros e pjoteiras de todo Brasil irão rezar a vida de todos/as aqueles/as  que passaram pela história da PJ. Até lá os grupos de base estarão em sintonia por meio de subsídios e materiais produzidos.

Um deles é a oração oficial da Ampliada Nacional da PJ. O texto é oficialmente lançado e está disponível desde terça-feira, dia 3 de dezembro.

 
A composição faz referências à história da PJ, com acontecimentos e nomes de pessoas que doaram sua vida pelas juventudes em cada canto do Brasil. O ritmo da oração lembra os salmos bíblicos e traz na resposta de cada prece a iluminação bíblica da Ampliada de 2014: "Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos" (At 4,20).

"A oração da Ampliada é muito especial, porque faz memória a celebração dos 40 anos da PJ. Nela estamos refletindo nossa história, nossa vida e nossa principal causa, que é a construção do Reino de Deus", destaca o Coordenador Nacional da PJ pelo Regional Sul 2 (Paraná) Claudinei Lima.

A ideia foi muito bem recebida pelas lideranças de todo o país. Segundo a jovem mineira Laísa Campos, da Arquidiocese de  Belo Horizonte, que recebe a Ampliada, a oração reflete a identidade da PJ. "Transformamos em oração todas nossas lutas pelas mais diversas juventudes de todo Brasil. É momento de celebrarmos os 40 anos com muita festa, muita alegria, muita beleza e muita mística, pois foram muitos sonhos conquistados", afirmou.

Fonte: PJ

Nomeado o novo inspetor provincial dos Salesianos no Brasil

O catarinense, padre Asídio Deretti, assume a inspetoria Salesiana São Pio X para o período de 2014 a 2019.

Após consulta ao Conselho Geral, o inspetor em exercício, padre Orestes Carlinhos Fistarol comunicou, em nota, a decisão da reitoria da Congregação Salesiana no Brasil pela nomeação do sacerdote. A posse será em 24 de maio de 2014, durante missa na paróquia de São João Bosco, em Porto Alegre (RS).

“Peço a todos grande apoio ao padre Asídio para que possa animar e governar a Inspetoria em união com o Reitor-mor, com caridade e sentido pastoral, visando à formação de uma comunidade inspetorial fraterna e missionária, a serviço dos jovens e das classes populares”, disse padre Orestes.

Trajetória

Padre Asídio Deretti nasceu em Luiz Alves, Santa Catarina, em 07 de novembro de 1945. Foi ordenado presbítero em 1975, assumindo como lema sacerdotal: “A verdade liberta” (Jo 8, 32). É Licenciado em filosofia, geografia, história e teologia. Mestre em teologia da vida espiritual pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma.

CNBB

Papa destaca espírito de serviço e santidade como características fundamentais para a Cúria Romana

ACI - Na tradicional audiência para a saudação de Natal aos membros da cúria romana, neste sábado 21, o Santo Padre evocou com gratidão o espírito de serviço e santidade prestado pelos que com ele colaboram de forma mais próxima, agradecendo a todos e a cada um deles.

“Repletos de gratidão para com Deus, que nos amou ao ponto de entregar o Filho Unigênito por nós, é bom dar espaço à gratidão entre nós” – afirmou o Papa.

“Agradeço-vos pelo vosso serviço de cada dia: pelo cuidado, diligência, criatividade; pelo empenho, nem sempre fácil, em colaborardes uns com os outros, ouvindo-vos, confrontando-vos, valorizando as diferentes personalidades e qualidades, no respeito recíproco”, destacou.



O Papa fez questão dedicar de forma especial àqueles membros que deixam a Cúria um afetuoso «obrigado», destacando o duro e silencioso trabalho destes prelados durante anos e sua grande dedicação.

“Isto é verdadeiramente digno de admiração. Muito admiro estes Monsenhores que seguem o modelo dos antigos curiais, pessoas exemplares… Mas hoje também os temos! Pessoas que trabalham com competência, precisão, abnegação, realizando cuidadosamente o seu dever quotidiano”, disse Francisco. “Estes irmãos que constituem um testemunho muito importante no caminho da Igreja”. “São um modelo”, acrescentou.

E foi a partir daqui que apontou as referidas três “características” dos que trabalham na Cúria Romana. Antes de mais, o profissionalismo:

“O profissionalismo, que significa competência, estudo, atualização… Isto é um requisito fundamental para trabalhar na Cúria. Quando não há profissionalismo, lentamente vai-se escorregando para o nível da mediocridade. A resolução dos casos reduz-se a informações estereotipadas e comunicações sem fermento de vida, incapazes de gerar horizontes grandes”.

A segunda característica – prosseguiu - é o serviço, serviço ao Papa e aos bispos, à Igreja universal e às Igrejas particulares, vivendo e sentindo com a Igreja:

“Quando o procedimento não é de serviço às Igrejas particulares e seus bispos, então cresce a estrutura da Cúria como uma alfândega pesadamente burocrática, inspetora e inquisidora, que não permite a ação do Espírito Santo e o crescimento do povo de Deus” – advertiu o Papa Francisco.

Finalmente, uma última característica proposta pelo Santo Padre, “que está na base também da qualidade do trabalho, do serviço”: a santidade de vida. Na Cúria Romana, há santos!” – assegurou o Papa. “Santidade significa vida imersa no Espírito, abertura do coração a Deus, oração constante, humildade profunda, amor fraterno nas relações com os colegas. Significa também apostolado, serviço pastoral discreto, fiel, realizado com zelo no contato direto com o povo de Deus.”

Finalmente, santidade na Cúria, “significa também objecção de consciência às murmurações”, “uma lei não escrita que, infelizmente, existe nos nossos ambientes” - acrescentou o Papa Francisco.

Então, façamos todos objeção de consciência! E olhai que não pretendo, com isto, fazer apenas um discurso moral; as murmurações lesam a qualidade das pessoas, do trabalho e do ambiente.

“Muito obrigado pelo vosso trabalho e, sobretudo, pelas vossas orações. Sinto-me deveras «levado» pelas orações, e peço-vos que continueis a sustentar-me desse modo. Também eu vos recordo ao Senhor e abençoo, desejando um Natal de luz e de paz para cada um de vós e vossos entes queridos. Feliz Natal!”, concluiu o Santo Padre.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CNBB lança Civilização do Amor: Projeto e Missão

A Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou o documento “Civilização do Amor: Projeto e Missão no "Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil".

O documento, criado por diversas lideranças juvenis, faz parte do projeto de revitalização da Pastoral Juvenil na América Latina e Caribe, e busca empreender uma dimensão de vida e prática nova a partir da vida dos jovens nos diferentes contextos e de uma profunda conversão pessoal, pastoral e eclesial, com o intuito de incitar o caminho de discipulado missionário em cada um.

Assessor Nacional da Comissão para Juventude, padre Antônio Ramos Prado, destaca que o Documento possui oito linhas de ação, que propiciam a formação integral do jovem em todos os aspectos, pensando o ser humano em sua totalidade.

De acordo com o presidente da Comissão, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, esse material tem um conteúdo muito importante na área teológica e eclesial e auxilia a fundamentar os trabalhos junto aos jovens de diversas expressões. “Percebemos a vontade da Igreja em avançar cada vez mais nesses novos tempos com as várias expressões juvenis, como as Pastorais da Juventude (PJs), movimentos, novas comunidades, congregações religiosas e outras forças em vista da vida do jovem”, defende.

Para o presidente, a tradução a cada realidade do país deve se dar no conjunto e unidade dessas várias expressões, para possibilitar a criação de novas pistas de evangelização em unidade com a América Latina.

Dentro desse discurso da fomentação do fortalecimento de protagonismo juvenil católico, o bispo de Florianópolis (SC), Dom Vilson Bassos destaca a importância de que os líderes jovens e adultos propaguem e façam desse documento fonte de estudo. “É preciso que vocês carreguem a Bíblia, o Documento 85 e o Civilização do Amor. Se queremos construir essa Civilização, aqui tem o roteiro e manual”, ressalta.

Construindo a Civilização do Amor

Diversas expressões juvenis presentes no Encontro de Revitalização apresentaram suas perspectivas e anseios na utilização do Documento Civilização do Amor:

Luana Padilha, da Pastoral da Juventude, aponta que o Documento Civilização do Amor: Projeto e Missão é a continuidade de um caminho, já que existiu o estudo e vivência do Civilização do Amor: Tarefa e Esperança, um documento que embasou a caminhada da Pastoral ao longo dos anos.

Para ela, o documento chega num momento para agregar como Igreja no Brasil a outros grupos. “O que para nós como PJ já é cotidiano é muita riqueza e ternura pensar toda a proposta de Jesus Cristo inscrita nesse documento e agregar outros jovens a pensarem sob essa perspectiva; o mais importante é ir colocar o documento na mochila e ir ao encontro da juventude”, afirma.

Civilização do amor para Luana, é viver em uma sociedade muito negativa que não enxerga as coisas boas que estão acontecendo, porém, quando existe em um projeto que traz ao jovem Jesus que é a esperança.

Alex Bastos, da Juventude Franciscana (JUFRA) acredita que para sua expressão, o documento  é uma forma de unidade com a Igreja e a ideia para a aplicação desse material é um encontro em sintonia eclesial, se encaixando na essência do que se prega.

A Civilização do Amor para ele é uma realidade de vida plena. “Sonhamos com uma terra sem males, com harmonia, onde o jovem seja valorizado, tenha seu papel de protagonismo, construção e a busca da apresentação do rosto de Jesus Cristo para os outros jovens que precisam conhecê-lo integralmente”, deseja.

Fonte: Jovens Conectados

Livro conta 10 anos da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo

Em meio às comemorações do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 65 anos na semana passada, foi lançado em Brasília o livro “10 anos de Conatrae”, com a história dos dez anos da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, órgão colegiado vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

 
A Conatrae tem entre suas funções principais monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo e é composta por diferentes representantes órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, organismos internacionais e entidades da sociedade civil, entre as quais a Comissão Pastoral da Terra e Repórter Brasil.

Com apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, a publicação contou com pesquisa e texto de Carolina Falcão Motoki e pesquisa de imagem André Boselli. Fazem parte da equipe editorial do projeto José Armando Fraga Diniz Guerra, coordenador da Conatrae, Leonardo Sakamoto, coordenador da Repórter Brasil, e Xavier Plassat, coordenador da Campanha de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra.


Fonte: Comissão Pastoral da Terra - CPT.

Haiti: famílias continuam fugindo, como a de José, Maria e Jesus

Zenit.org - A Conferência Episcopal do Haiti denuncia a luta pelo poder e pede que o Natal seja celebrado como um encontro fraterno



“O Menino Jesus foi vítima de ameaças e de exclusão. Maria e José fugiram com ele para o Egito. Como ele, muitas famílias haitianas continuam fugindo, enfrentando o mar, arriscando a vida para cruzar a fronteira, sofrendo humilhação, rejeição, exclusão e a negação dos seus direitos fundamentais. Nas suas viagens para o exterior em busca de uma vida melhor, elas encontram o abuso, a degradação, a xenofobia e até a morte”.

 As palavras são dos bispos do Haiti em sua mensagem de Natal. 

A mensagem prossegue dizendo que “O drama sócio-político de muitos países, incluindo o nosso, é parecido em muitos aspectos com o do país de Jesus. O destino trágico do nosso povo está marcado por grandes sofrimentos e situações de conflito que acarretam forte impacto na vida de todos os haitianos e de toda a nação, tornando cada vez mais difícil a nossa convivência como povo”.

A Conferência Episcopal do Haiti destaca que “hoje continuamos criando situações de desconfiança e de exclusão que paralisam o nosso presente, ameaçam o nosso futuro e contribuem para alienar as nossas relações com Deus, com nós mesmos, com os outros e com o meio ambiente”.

Os bispos mencionam em sua mensagem “a interminável luta fratricida pelo poder, a falta de respeito pelos outros, pelas normas e pelas leis; a crítica negativa e destrutiva; a degradação moral e a perda da moral; a má gestão administrativa e a corrupção; a polarização política, que causa paralisia; o aumento da intolerância a ponto de se chegar ao desprezo pelos outros; o crescente abismo entre ricos e pobres”. 

 
Apesar de tudo, a Conferência Episcopal do Haiti faz um convite à esperança: “A celebração do Emmanuel traz para as famílias a oportunidade de se encontrarem; que para nós, haitianos, homens e mulheres, filhos e filhas da mesma terra, ela traga a possibilidade de um encontro fraterno para sairmos das nossas noites de medo, de desconfiança, de exclusão e de confronto”.

A Basílica da Natividade, em Belém, passa por reformas

Os peregrinos que visitarem a Terra Santa neste Natal encontrarão a Basílica da Natividade, em Belém, com um aspecto diferente. Desde setembro, o templo está revestido por andaimes para a execução de reformas urgentes no teto e janelas. É a primeira vez que, em 200 anos, são realizadas reformas na principal meta de peregrinação na Terra Santa.

A famosa e antiga Igreja da Natividade foi construída há 1.700 anos no local onde, segundo a tradição, Jesus nasceu. O local é considerado um dos santuários mais importantes do cristianismo. Somente no último ano, mais de 2 milhões de peregrinos visitaram o local.

Em 2012, a Basílica foi inserida na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Em 2011, após a ‘World Monuments Fund’ – uma organização sem fins lucrativos com sede nos Estados Unidos, dedicada à tutela dos sítios históricos – ter inserido a igreja na lista dos locais ameaçados, um consórcio de especialistas italianos analisou o edifício e elencou as reformas mais urgentes.

“As autoridades locais financiaram grande parte das obras – explicou Ziad al-Bandak Said, Conselheiro para os Assuntos Cristãos do Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O governo colocou à disposição 1 milhão de dólares, enquanto 800 mil vieram do setor privado. O restante vem de países como a França, Hungria, Rússia, Grécia, que contribuíram com cerca 3 milhões de dólares”.

A restauração deve levar em conta também as relações entre as três confissões cristãs que condividem o próprio culto no templo: a Igreja Católica Romana, a Igreja Greco-ortodoxa e a Igreja Armena. As três religiões administram o templo segundo o Código do século XIX conhecido como ‘Status Quo’.

A primeira fase da restauração deve durar um ano e está a cargo de uma empresa italiana especializada em reformas de locais históricos. O foco de atenção será a reparação das centenas de vigas de madeira do teto. “O teto foi magistralmente restaurado por carpinteiros venezianos em 1478 e o projeto buscará manter o maior número possível das partes originais, tanto que substituiremos somente aquelas que não são mais funcionais”, afirmou o Presidente da Sociedade responsável pela obra, Giammarco Piacienti.

 
 
Além do teto e das janelas, outros elementos que terão necessidade de reformas no futuro são a fachada externa e os rebocos internos, os mosaicos murais, as pinturas e as obras em madeira. As obras de restauração não compreendem a Gruta da Natividade, onde pela tradição Jesus nasceu e cujo local é assinalado por uma estrela de prata.

Caso houver financiamento, as obras serão concluídas em 5 anos.

Rádio Vaticano

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Celebrações de Fim de Ano. Participem!


Em audiência geral, papa Francisco fala sobre Natal

Milhares de peregrinos foram à Praça de São Pedro, nesta quarta-feira, para participar da última audiência geral deste ano. Antes da Catequese, o papa percorreu a Praça, descendo diversas vezes do carro, beijando crianças e saudando a todos os presentes. Mais de 1,5 milhão de peregrinos participaram das 30 audiências com Francisco em 2013, segundo informou a Prefeitura da Casa Pontifícia. Hoje, o papa Francisco abordou o tema do Natal.

“O Natal de Jesus é a manifestação de que Deus se colocou de uma vez por todas da parte do homem, para salvar-nos, para nos erguer do pó das nossas misérias, das nossas dificuldades e pecados”, disse Francisco.

“O Natal ensina-nos também que se Deus, por meio de Jesus Cristo, se envolveu com o homem até Se tornar um de nós, então tudo o que fizermos a um irmão, é a Ele que o fazemos, como o próprio Jesus nos ensinou: Sempre que alimentastes, acolhestes, visitastes um destes meus irmãos mais pequeninos a Mim mesmo o fizestes”, acrescentou.

No final da audiência o papa Francisco saudou e abençoou os brasileiros. “Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação para todos, em particular para os fiéis brasileiros de Chapecó, com votos de um santo Natal repleto de consolações e graças do Deus Menino. Nos vossos corações, famílias e comunidades, resplandeça a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Ele vos abençoe com um Ano Novo sereno e feliz!”

Envie um "Vídeo Oração" para o Papa Francisco

Um “vídeo oração” para o Papa. É a proposta que, por ocasião do Natal 2013, o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais lança às paróquias, conventos, institutos religiosos, famílias e jovens do mundo todo.

“Através do portal www.pope2you.net - informa Padre Paolo Padrini, Coordenador do projeto – será possível enviar ao Santo Padre os próprios vídeos orações com o tema natalino, para lhe desejar de um jeito moderno os nossos votos de “feliz Natal” e para lhe manifestar a nossa proximidade através da oração”.

“O Santo Padre sempre pede que se reze por ele: nós queremos responder ao seu apelo, junto com os votos de Feliz Natal que está chegando, através desta iniciativa. Do mundo todo, online, chegará uma oração natalina para o Papa Francisco”, afirmou.

No site www.pope2you.net podem ser encontradas as indicações como gravar o próprio mini-vídeo através de Vine ou Instagram; no final das festas natalinas todos os vídeos serão reunidos e entregues ao Papa Francisco, “como sinal de oração e de proximidade espiritual concreta”.

Rádio Vaticana

Encontro promoverá caminhada eclesial da Pastoral dos Surdos no Brasil

De 7 a 11 de janeiro, a arquidiocese de Porto Alegre (RS) sediará o 16º Encontro Nacional da Pastoral dos Surdos (Enapas) e o 6º Encontro Nacional dos Intérpretes Católicos (Encicat). O evento terá o objetivo de solidificar e promover a caminhada eclesial da Pastoral dos Surdos no Brasil, a partir da participação de delegações de todos os Regionais.

Terão como tema “Fé - dom e serviço na Igreja e para a sociedade” e lema “A fé sem obras é morta”. Estarão presentes o bispo de Apucarana (PR), dom Celso Antônio Marchiori, e o coordenador nacional da Pastoral dos Surdos, professor José Carlos.

Segundo o assessor da Pastoral dos Surdos do Regional Centro Oeste, padre Cleyton Francisco Garcia, a Pastoral “envolve atos concretos de amor, dedicação, abnegação e promoção da pessoa humana desde sua dimensão religiosa até mesmo sua dimensão social ao falarmos, por exemplo, da correta inclusão. Ainda, a Pastoral dos Surdos não atende apenas o indivíduo Surdo, mas abre-se à toda sua família”, explicou.

De acordo com os organizadores do evento, será a primeira vez que a coordenação nacional estará reunida com as coordenações regionais, o que propiciará a troca de experiências entre surdos e ouvintes. Além disso, na ocasião, haverá também a eleição da nova coordenação nacional da Pastoral.

Mais informações no site: www.effata.org.br

Termina no próximo 31 o prazo para inscrição nos Prêmios de Comunicação da CNBB

Prossegue até 31 de dezembro o prazo de inscrições para os “Prêmios de Comunicação da CNBB”. Serão escolhidos os melhores trabalhos produzidos entre 2012 e 2013, cujos objetivos coincidam com valores humanos, cristãos e éticos. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 52ª Assembléia Geral dos Bispos, programada para o mês de maio de 2014, em Aparecida (SP).

Os prêmios são promovidos pela Conferência dos Bispos por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. São quatro categorias, sendo Margarida de Prata para o cinema, Microfone de Prata para o rádio, Clara de Assis para a televisão e Dom Hélder Câmara para a imprensa.
 
“Nesta longa trajetória, a CNBB vem trabalhando para que essas produções culturais estejam sustentadas nos valores humanos, éticos e cristãos. Desta forma, a Conferência busca estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação artística e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais”, destaca a assessora da Comissão para a Comunicação, Ir. Élide Fogolari.

Confira os regulamentos de cada prêmio e a ficha de inscrição no link: Prêmios 2014

Conheça as premiações:

- 11º Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa foi criado em 2002. Tem por objetivo premiar profissionais da mídia imprensa, cujas reportagens tragam em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos, com vistas a construção da cidadania e a construção da cultura da paz.

- 8º Prêmio Clara de Assis para a Televisão foi criado em 2005. Tem por objetivo premiar programas televisivos nacionais, produzidos e exibidos por emissoras comerciais, educativas ou comunitárias brasileiras e que trazem em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos.

- 44º Prêmio Margarida de Prata foi criado em 1967 pela Central Católica de Cinema, no âmbito do então Secretariado de Opinião Pública da CNBB. Tem por objetivo premiar as produções nacionais do cinema brasileiro, obras que apresentem em suas temáticas e artística valores humanos, éticos e espirituais.

- 22º Prêmio Microfone de Prata foi criado em 1989. Tem como objetivo principal incentivar e apoiar a produção e a qualidade de programas radiofônicos não só religiosos, evangelizadores, mas também de promoção humana, reconhecendo o valor do que já se faz e buscando aperfeiçoar.

Reconhecimento

Completando 46 anos, o prêmio Margarida de Prata é um dos mais antigos. Foi criado em 1967 e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e menções especiais. Ir. Élide Fogolari lembra que esse prêmio surgiu no período da Ditadura Militar no Brasil, para uma contraposição contra a restrição do Governo sobre as produções culturais. A premiação é reconhecida pelos cineastas e produtores nacionais.

Foram premiados cineastas como Walter Salles por Central do Brasil, Terra estrangeira e Abril despedaçado; Silvio Tendler por Os anos JK, Jango, Castro Alves- Retrato do poeta e Utopia e barbárie, Josué de Castro, cidadão do mundo; Roberto Farias por Pra frente Brasil; Leon Hirszmann por São Bernardo, Eles não usam black-tie e Imagens do inconsciente; João Moreira Salles por Nelson Freire, entre muitos outros.

CNBB

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

"Fraternidade, fundamento e caminho para a paz"

A mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz


Foi divulgada na manhã desta quinta-feira, 12, a mensagem do Santo Padre Francisco para a celebração do Dia Mundial da Paz, que se celebra em 1º de janeiro de 2014.

O texto, cujo tema é  "Fraternidade, fundamento e caminho para a paz", traz assuntos como:
-A fraternidade, premissa para vencer a pobreza
-A redescoberta da fraternidade na economia
-A fraternidade extingue a guerra
-A fraternidade ajuda a guardar e cultivar a natureza

Abaixo o link para ler o texto na íntegra, publicado pela Secretaria de Estado do Vaticano.

FRATERNIDADE, FUNDAMENTO E CAMINHO PARA A PAZ




Encontro aborda a revitalização da Pastoral Juvenil

Mais de 350 pessoas, que atuam na evangelização da juventude em todo país, participam do Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil, que teve início na quarta-feira, 11 de dezembro, em Brasília (DF). Sob a coordenação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, os participantes deverão, até o próximo domingo, planejar as atividades de evangelização dos jovens no Brasil para os próximos anos.

A missa de abertura foi presidida pelo arcebispo de Passo Fundo (RS), dom Antonio Carlos Altieri. Em seguida, bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, dirigiu uma palavra aos presentes, ressaltando que o encontro é um terreno para acolher a Palavra e colher frutos. Sobre o planejamento das atividades, recomendou que é necessário “lançar sementes que frutifiquem”.

A primeira palestra foi proferida pelo bispo de Caruaru (CE), dom Bernardino Marchió, que apresentou a visão eclesial sobre as transformações sociais e espirituais que resultam da Jornada Mundial da Juventude. Para o bispo, a Igreja deseja manter esse protagonismo juvenil como fonte de mudança. “Percebemos a necessidade de ter um diálogo mais adequado e próximo da juventude. Pois, acima de tudo, o jovem tem um coração, uma alma, pensamentos, sonhos e ideais”, destacou.

Participam do encontro os bispos referenciais da juventude nos regionais da CNBB, os coordenadores nacionais de algumas pastorais afins, além da equipe jovem de comunicação e a coordenação da Pastoral Juvenil Nacional. Está prevista a presença do conselheiro da Nunciatura Apostólica no Brasil, monsenhor Piergiorgio Bertoldi.


CNBB

Coordenação nacional avalia atividades da 5ª Semana Social Brasileira

A coordenação nacional da 5ª Semana Social Brasileira (SSB) se reuniu no dia 10 de dezembro, em Brasília (DF), para avaliar as atividades realizadas desde 2011 em todo país. Promovida pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, a iniciativa suscitou o debate sobre a realidade brasileira e global, a partir dos movimentos populares e das igrejas, em prol da defesa e promoção da vida.

A coordenação avaliou os pontos levantados pelos participantes e ouviu os representantes dos movimentos sociais que participaram do processo. Uma das avaliações feita pelo presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Werlang, é a de que a 5ª SSB foi uma grande celebração com momentos fortes de espiritualidade e mística. 

O coordenador da SSB, padre Nelito Dornelas, informou que foram realizadas 250 atividades em níveis local, regional e nacional, que fortaleceram a articulação das pastorais e movimentos sociais. A coordenação avaliou que é preciso dar um retorno para a sociedade e para a Igreja daquilo que foi o seu produto final do processo.

As SSB começaram a ser realizadas em 1991 e são uma importante contribuição para o debate com a sociedade ao propor iniciativas para a superação das desigualdades sociais e regionais. Trata-se de um esforço conjunto das organizações sociais na defesa dos direitos humanos, civis e da natureza, bem como na discussão de políticas públicas de inclusão, como expressão da solidariedade e da profecia cristãs.

A quinta edição da Semana Social promoveu o debate sobre o papel do Estado. Os envolvidos no debate assumiram como compromisso as seguintes bandeiras: 
-apoiar a campanha de abaixo-assinado pela reforma política, coordenada pela Coalização Democrática, da qual a CNBB é signatária; 
-apoiar a realização de um Plebiscito Popular por uma Assembleia Constituinte exclusiva pela reforma política, lançada pela Plenária dos Movimentos Populares; 
-apoiar a campanha pela demarcação das Terras Indígenas, dos Territórios Tradicionais, dos Quilombolas e Territórios Pesqueiros; 
-solicitar ao papa Francisco que convoque uma Assembleia internacional sobre a Vida no Planeta.

Além da coordenação ampliada da 5ª SSB, que foi mantida em sua função, criou-se uma equipe central para dar continuidade ao seu processo. A equipe executiva ficou assim composta: padre Ari dos Reis, irmã Delci Franzen, irmão Renato Thyel, Frederico Santana, irmã Claudina Scapini, Alessandra Miranda e Francisco Vladimir.


CNBB

Hoje a Igreja celebra memória litúrgica da Virgem de Guadalupe, Padroeira da América

ACI/EWTN Noticias - Hoje, 12 de dezembro, fiéis no mundo inteiro festejam a memória de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira do Continente Americano e das Filipinas, e por ocasião desta festa, o Papa Francisco assinalou que a aparição da Mãe de Deus na tilma (manto) do índio San Juan Diego é "o abraço de Maria a todos os habitantes das vastas terras americanas".


Esta festa tão especial para os fiéis católicos é uma das mais conhecidas no mundo, inclusive, muitos devotos da Virgem carinhosamente chamada de Morenita de Tepeyac viajam de diferentes países ao México em um ato de amor, fé, esperança e agradecimento.

Nesta data, o Pontífice anima os fiéis a "ter os braços abertos como a Virgem Maria, com amor e com ternura", e a seguir o exemplo de Jesus.

Para festejar este dia, calcula-se que seis milhões de peregrinos visitarão a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe na cidade do México.

Os Bispos do México, através de uma carta assinada pelo Bispo Auxiliar de Puebla e Secretário Geral da Conferência do Episcopado Mexicano, Dom Eugenio Lira Rugarcía, recordaram aos fiéis as palavras que a Virgem de Tepeyac disse a San Juan Diego: "não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado... Não estou eu aqui, a seu lado?" (…), palavras que também o Papa Francisco nos convida a ter sempre presentes.


Também pediram aos fiéis que, diante das dificuldades, sejamos como San Juan Diego que "escutemos à Guadalupana que pede não nos dar por vencidos quando as coisas não saem bem no matrimônio, na família, na escola, no trabalho e na sociedade! É necessário perseverar e seguir adiante!".

Cáritas Rio de Janeiro anima brasileiros à solidariedade com as vítimas das chuvas no estado

ACI - Devido às fortes chuvas dos últimos dias na cidade do Rio de Janeiro, a arquidiocese local está mobilizada para ajudar as vítimas das inundações e desmoronamentos. Para ajudar as famílias desabrigadas ou desalojadas a Cáritas Rio de Janeiro começou uma intensa campanha, em nível nacional, que busca coletar alimentos, roupas e doações em dinheiro.


Com o objetivo de Anunciar o Evangelho através de gestos concretos em benefício dos necessitados, promovendo, animando e articulando atividades sociais e de solidariedade transformadora, todo trabalho da Cáritas é permeado pela Doutrina Social da Igreja.

No caso da Arquidiocese do Rio, sua sede fica na Catedral Metropolitana do Rio, e, seus membros estão se mobilizando e pedindo ajuda a todos os brasileiros para os cariocas que veem sofrendo com a tragédia.

As chuvas que não cessam desde terça-feira, seguem atingindo áreas do estado como a região dos lagos e a região serrana. Só no Rio mais de duas mil famílias já se encontram desabrigadas, e outra milhares em situação de risco. A chuva também tem causado transtornos e acidentes no trânsito e nas rodovias que ligam a cidade maravilhosa com o resto do Brasil. 

Alguns municípios do estado já declararam estado de calamidade pública e ainda não há um cálculo exato de pessoas falecidas nos desabamentos. 
Por sua parte, a arquidiocese do Rio de Janeiro saiu ao encontro da situação e pede ajuda a todos os católicos do país para as vítimas dos temporais. 

A Cáritas Rio está recebendo doações de todo tipo de material e alimentos que possam ser distribuídos para famílias desabrigadas ou desalojadas na sua sede na Catedral Metropolitana no Rio de Janeiro, na Avenida Chile e as demais paróquias também estarão buscando e recebendo ajuda para os afetados.

De acordo com Cândido Feliciano da Ponte Neto, diretor da Cáritas Rio, “a arquidiocese do Rio de Janeiro inteira está mobilizada, as pastorais sociais, as paróquias. Todas as pessoas estão sensibilizadas com esta chuva que causou esta calamidade intensa na cidade do Rio de Janeiro”, disse em entrevista à rádio Catedral.

Segundo Cândido Feliciano, brasileiros de todos os estados podem ajudar os desabrigados do Rio através da conta corrente que recolhe doações. 


“Estamos muito atentos à necessidade das pessoas que estão sofrendo, que perderam suas casas, que estão desabrigadas ou desalojadas. A Caritas espera a generosidade de todas as pessoas que possam colaborar para minorar o sofrimento delas”, destacou.

Doações a favor das vítimas da chuva no Rio podem ser feitas em:

Bradesco – Agência: 814-1. 
Conta Corrente: 48.500-4
Avenida República Chile, s/n – Centro 


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Francisco: "O Senhor nos consola com a ternura. Sejamos abertos a ela"

Cidade do Vaticano (RV) – “Quando Jesus se aproxima de nós, sempre abre as portas e nos dá esperança”, afirmou o Pontífice na missa celebrada na manhã desta terça-feira, 10, na Casa Santa Marta. Na homilia, Francisco reiterou que não devemos ter medo da consolação do Senhor, mas pedi-la e procurá-la. Este consolo nos faz sentir a ternura de Deus.

Papa Francisco começou sua homilia com a passagem de Isaías, quando o Senhor se aproxima de seu povo para consolá-lo, para lhe “dar paz”. Este gesto de consolação – explicou – é tão forte que “refaz todas as coisas”:

“O Senhor recria as coisas, e a Igreja não se cansa de dizer que esta recriação é mais maravilhosa do que a criação”. E este “refazer”, disse ainda o Papa, “tem duas dimensões importantes”:

Quando o Senhor se aproxima, nos dá esperança, sempre abre uma porta; sempre. E esta proximidade e esperança são uma verdadeira força para a vida cristã, elas são uma graça, um dom”.

“Quando, ao contrário, um cristão se esquece da esperança, ou pior, perde a esperança, sua vida não tem sentido. É como se sua vida fosse diante de um muro, do nada”.

Em seguida, o Papa chamou a atenção para a beleza da leitura do dia: “Como pastor, ele levou seu rebanho ao pasto, o reuniu, pegou a ovelhinha no ombro e conduziu as mães com doçura. Esta é uma imagem de ternura; o Senhor nos conforta com ternura”.

“Ele, que é poderoso, não tem medo da ternura; se faz pequeno”, prosseguiu. “No Evangelho, o próprio Jesus diz: A vontade do Pai é que nenhum dos pequenos se perca”, recordou o Papa, lembrando que “aos olhos do Senhor, cada um de nós é muito importante”.

“Nos 40 dias entre a Ressurreição e a Ascensão, o principal trabalho de Jesus foi consolar os discípulos, aproximar-se deles e dar-lhes consolo”, recordou ainda, terminando com uma prece: “Que o Senhor nos dê a graça de não termos medo da consolação, mas de sermos abertos a ela, que nos dá esperança e nos faz sentir o carinho de Deus-Pai”.

Rádio Vaticana