sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

31 de Janeiro – Dia de São João Bosco

Família Salesiana prepara Bicentenário de Dom Bosco

 
Vivenciando o triênio de preparação para o Bicentenário de nascimento de São João Dom Bosco, a Família Salesiana preparou um itinerário de atividades que culminará em 2015.

O percurso, dividido em três etapas, teve início em 15 de agosto de 2011 e terminará no dia 15 de agosto de 2015, marco dos 200 anos de nascimento do patrono da juventude e fundador da Congregação Salesiana.

São João Dom Bosco, cuja memória litúrgica celebramos nesta sexta-feira (31), é considerado modelo de educador e mestre da juventude.

O delegado do Sistema Salesiano de Comunicação Social, Irmão Cledson Rodrigues, explicou que cada etapa desenvolve um aspecto do carisma de Dom Bosco. Conhecer e amar sua a História (2011-2012), Pedagogia (2012-2013) e agora em (2014-2015) sua Espiritualidade ‘Conhecer e viver a Espiritualidade de Dom Bosco’.

“A partir de 16 de agosto de 2014 serão iniciadas as celebrações coerentes com os anos de preparação, referindo-se à missão de Dom Bosco com os jovens e pelos jovens. Esta ação envolve toda a família salesiana no mundo, nos cinco continentes, em 132 pais que temos a presença salesiana”, afirmou.

Irmão Cledson Rodrigues ressaltou que entre as atividades está a peregrinação da urna de Dom Bosco, que atravessará os cinco continentes. A urna contém uma relíquia do santo e percorrerá as nações em que os Salesianos estão presentes. Essa peregrinação se concluirá em 31 de janeiro de 2014, em Roma.

“Outras atividades envolvem ainda a construção do busto de Dom Bosco. Uma obra de arte que deverá ser construída de acordo com as características de cada inspetoria e será colocada em um lugar público. Serão pintados quadros de Dom Bosco, por artistas regionais, e uma grande galeria será montada em Roma, em 2015”, explicou.

A última proposta é a produção do hino a Dom Bosco, com a participação de artistas e de jovens das obras salesianas do Brasil.

O Missionário Salesiano ressaltou ainda que o principal legado de Dom Bosco é seu amor pelos jovens e que a sua sabedoria pedagógica ainda não foi superada.

“Dom Bosco é o grande santo mestre e pai da Juventude. Sua obra salvou milhares de jovens e seu pedido de que ‘não basta amar os jovens, eles precisam se sentir amados’, ainda é levado por todo o mundo”, finalizou.

Vida e obra de Dom Bosco

Dom Bosco nasceu em Castelnuovo D´Asti, na Itália, perto de Turim, em 1815, e faleceu em Turim, em 1888. Filho dos camponeses Francisco Bosco e Margarida Occhiena, quis ser padre para trabalhar com crianças e jovens, educá-los e evangelizá-los segundo projeto de promoção integral. Visava formar “bons cristãos e honestos cidadãos”.

Em 1859, Dom Bosco fundou a Congregação Salesiana, hoje presente em mais de 130 países, nos cinco continentes. Chamou de Salesianos seus seguidores, em honra a São Francisco de Sales (Sociedade de São Francisco de Sales).

Dom Bosco assegurou aos Salesianos que não havia dado nenhum passo, no que tange à Congregação Salesiana, que não fosse previamente orientado por sonhos. Esses eram, para ele, a via ordinária pela qual Deus lhe manifestava Sua Vontade.

PORTAL A12

Evangelização no âmbito universitário é tema de encontro

Colaboradores do Setor Universidades da CNBB estão reunidos, em Belo Horizonte (MG), para avaliar as atividades realizadas no último ano e planejar novas linhas de ação e trabalho de evangelização no âmbito universitário do país.

O encontro, organizado pelo Setor Universidades da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação, teve início no dia 29 de janeiro e prosseguirá até domingo, 2 de fevereiro.

Participam do evento bispos, padres, religiosas, articuladores das pastorais universitárias, movimentos eclesiais e universitários de diversos seguimentos. Estiveram presentes, no primeiro dia, o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação, dom Joaquim Mol, e o bispo auxiliar de São Paulo e membro da mesma Comissão, dom Tarcísio Scaramussa.
 
Os bispos propiciaram um momento de interação entre o Setor Cultura e o Setor Universidades, que são parte da Comissão.

De acordo com a assessora do Setor Universidades, da CNBB, irmã Maria Eugênia Lloris, o encontro é um espaço de diálogo e unidade entre todas as expressões evangelizadoras que envolvem as universidades e universitários espalhados pelo Brasil.
 
“Quando começamos a pensar o evento, tínhamos, em especial, o desejo de formar uma maior comunidade entre todos os colaboradores e articuladores do Setor Universidades, para que juntos possamos aumentar essa rede de comunhão, em que o principal objetivo é o anúncio de Jesus na pluralidade do mundo universitário”, explica.

Na ocasião, os participantes partilham experiências das pastorais universitárias e fazem uma reflexão sobre o Estudo 102 da CNBB, “O seguimento de Jesus e a ação evangelizadora no âmbito universitário”.

CNBB

Cefep promove 5ª edição do curso de formação política para Leigos

Termina amanhã, 1º de fevereiro, a 5º edição do Curso de Formação Política para Cristãos Leigos, que tem por objetivo a abordagem do pensamento social à luz da doutrina da Igreja.

De acordo com o secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política Dom Hélder Câmara (Cefep), padre Ernane Pinheiro, após o curso os participantes terão desafio de articular os aprendizados adquiridos em suas dioceses.

“Nós continuamos animando os participantes para que levem esses conhecimentos para suas comunidades, propondo um intercâmbio entre fé e política”, explica padre Enarne. O curso teve início no dia 19 de janeiro.

A formação dos leigos para a missão política é compromisso do Cefep, criado pela CNBB. O organismo promove, há 8 anos, o curso por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato.

O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão para o Laicato, dom Severino Clasen, lembrou que a dimensão social deve ter um sentido autêntico e integral na missão evangelizadora da Igreja. “No cotidiano que o Evangelho se torna novidade, nós nos enchemos de alegria para testemunhar ao mundo que ser cristão é ser feliz”, disse o bispo.

Resultados

O curso é realizado desde 2006, em Brasília. As edições anteriores resultaram na publicação do livro “Os cristãos leigos no mundo da política à luz do Concílio Vaticano II”, que traz depoimentos de ex-alunos que relatam o engajamento na política a partir de uma atuação cristã. Informações sobre as próximas edições do curso pelo e-mail:   cefep@cefep.org.br

Participam desta primeira etapa presencial lideranças das comunidades eclesiais, pastorais sociais, movimentos, conselhos de leigos e organismos, bem como pretendentes a cargos em instâncias políticas. Também integram o grupo militantes em partidos, sindicatos e conselhos municipais. O segundo módulo está marcado para janeiro de 2015.

CNBB

Formação integral e permanente é proposta pela Comissão para a Juventude

A formação integral e permanente, por meio da articulação da Rede de Institutos de Juventude e demais experiências, como também a aproximação da Pastoral Juvenil à Catequese são pontos destacados na carta aos párocos e responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.

O texto é assinado pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, que mensalmente tem se comunicado com as lideranças.

O bispo recordou que este é o momento de parabenizar os jovens pelos trabalhos que estão desempenhando na missão da Igreja. “Neste processo, os jovens não são considerados somente destinatários de nossa missão, mas sujeitos capazes de entenderem e contribuírem com a própria formação”.

Confira a íntegra do texto:

Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil
 
“O menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria.
E a graça de Deus estava com ele” (Lc 2, 40)
 

Uma juventude bem motivada, não para! Nessas férias muitas expressões juvenis reservaram um pouco de seu tempo para retiros, encontros, evangelização nas praias, experiências missionárias, formação; as Pastorais da Juventude realizaram seus Congressos, Assembleia, Ampliada.

É a vida que continua; é a força da missão que as empolga e as convida para uma formação permanente em vista de uma atuação cada vez mais adequada aos novos tempos. Como adultos responsáveis pela juventude, não podemos deixar de parabenizar estes jovens, reconhecendo-lhes sua beleza, significatividade e singularidade na missão da Igreja na história!

Como já foi mencionado na Carta anterior, o Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, acontecido em dezembro, retomou as 8 Linhas de Ação do Documento 85. A partir delas, foram destacadas, então, aquelas principais Pistas de Ação que necessitam ser potencializadas pelas expressões juvenis (Congregações Religiosas, Novas Comunidades, Movimentos, Pastorais da Juventude) e pelas instâncias eclesiais (comunidades, paróquias, dioceses, regionais).

Seis expressões juvenis e Regionais da CNBB presentes no Encontro assumiram a 1ª. Linha de Ação, que aborda a questão da FORMAÇÃO INTEGRAL, como uma de suas duas prioridades para os próximos anos. As duas PISTAS DE AÇÃO referentes a esta Linha, ficaram assim redigidas:

 

1º. INVESTIR na Formação Integral permanente, articulando a Rede de Institutos de Juventude e demais experiências.

2º. Aproximar e ligar a Pastoral Juvenil à CATEQUESE, em vista da Formação Integral.

Em síntese, esses dois pontos nos convocam ao “investimento” na proposta pedagógica de uma formação que seja integral e à atenção para que ela esteja presente na “Catequese” oferecida aos nossos adolescentes e jovens. Eles têm direito de receber de nossos ambientes e projetos, elementos que os ajudem em sua vida global e não somente em um dos aspectos dela.

Bem nos recordou o Documento 85, n. 96 e 97: “O conceito de formação integral é importante para considerar o jovem como um todo, evitando assim reducionismos que distorcem a proposta de educação na fé, reduzindo-a a uma proposta psicologizante, espiritualista ou politizante. [...] Quem trabalha na formação de jovens necessita estar atento às cinco dimensões: psico-afetiva, psicossocial, mística, sócio-político-ecológica e capacitação”.

Não estaríamos exagerando ao afirmar que, se nosso acompanhamento aos jovens fosse sempre adequado a todas as suas dimensões e houvesse harmonia entre elas, tudo o mais estaria praticamente resolvido. Muita coisa já se faz, mas ainda há muito chão. Eis abaixo algumas sugestões para se colocar em prática o princípio da Formação Integral, colhidas de nossos documentos, orientações eclesiais, partilhas realizadas no Encontro de dezembro, subsídios formativos, experiências de evangelização:

1. Conhecer (ler, estudar, debater) mais profundamente o que vem a ser a “Formação Integral” com suas várias dimensões;

2. Averiguar quais dimensões da “Formação Integral” estão menos contempladas nos projetos e subsídios juvenis e ver como suprir esta carência;

3. Conversar com os responsáveis pela Catequese e insistir na implantação do Processo de Iniciação à Vida Cristã, cujo conteúdo programático e dinâmica propõem falar de maneira mais clara e provocante à vida das novas gerações em suas diversas relações: consigo, com o outro, com Deus, com a Igreja, com a Sociedade, com o Mundo;

4. Analisar se os temas “vocação” e “afetividade” vêm sendo realmente explorados na sua beleza e profundidade junto aos adolescentes e jovens, principalmente na catequese e nos grupos juvenis, e buscar formas atraentes de envolvê-los nestes assuntos contribuindo, assim, com a maturidade das relações e das opções de vida;

5. Favorecer-lhes materiais, orientações e ocasiões que contribuam concretamente para a elaboração do Projeto Pessoal de Vida, a partir das dimensões da Formação Integral;

6. Fazer um levantamento e usufruir de materiais e cursos disponíveis, oferecidos por organizações como Institutos de Juventude e Congregações Religiosas, que, sintonizadas com a realidade juvenil atual e as orientações da Igreja, possam contribuir com o amadurecimento das dimensões da Formação Integral;

7. Investir em Escolas Jovens e Cursos de Liderança que trabalhem as dimensões da Formação Integral;

8. Utilizar das redes sociais para iluminar, aprofundar e questionar os jovens que vivem neste universo midiático auxiliando-os na compreensão, acolhida e desenvolvimento das várias dimensões de sua vida;

9. Favorecer reflexões bíblicas, principalmente passagens da vida de Jesus Cristo, que possam iluminar os jovens na sua busca de felicidade, de prazer em viver, de servir;

10. Cuidar para que a Formação Integral seja regada tanto de aprofundamento teórico quanto de experiência prática, que toquem à vida;

Em síntese, a orientação sobre a “Formação Integral” diz respeito a todos os ambientes e projetos eclesiais que se propõem à educação e à evangelização dos adolescentes e jovens. No fundo, todos nós deveríamos nos comprometer em avaliar nossas estruturas e propostas formativas, revitalizando-as para que sejam capazes de acolher e responder a todas as dimensões da vida desta parcela da sociedade que Deus nos confia para amar e servir, em vista de seu Reino.

Neste processo, os jovens não são considerados somente destinatários de nossa missão, mas sujeitos capazes de entenderem e contribuírem com a própria formação. Jesus, que “crescia, ficando forte e cheio de sabedoria” nos pede que oportunizemos condições de Formação Integral aos seus jovens discípulos missionários que estão sob nossos cuidados.

Maria, que contando com a graça divina acompanhou Jesus em todos os seus passos, nos auxilie nesta missão de educadores e evangelizadores das novas gerações que passeiam pelos nossos ambientes, olhos, mãos e corações.

 

Dom Eduardo Pinheiro da Silva
Presidente da Comissão Episcopal 
Pastoral para a Juventude da CNBB

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Mensagens do Papa Francisco chegam a 60 milhões de pessoas pelo Twitter

ACI/EWTN Noticias - Com motivo da apresentação da primeira mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, assinalou que as mensagens emitidas pelo Papa Francisco pelo Twitter, podem chegar a 60 milhões de pessoas.



“Hoje em dia os seguidores do Santo Padre no Twitter superam os 11 milhões, e o que mais nos anima é a possibilidade de retweetear um simples tweet do Santo Padre, de maneira que se supõe que pelo menos 60 milhões de pessoas poderiam estar recebendo a mensagem do Santo Padre”, assinalou Dom Celli em declarações ao Grupo ACI.

Até o momento, o Santo Padre compartilhou na rede social 247 “tweets” –mensagens de 140 caracteres-, que por sua vez, cada dia são “retweeteadas”, pelos seus seguidores. Deste modo a mensagem se difunde de maneira exponencial chegando a muito mais usuários.

Segundo Dom Celli a presença do Pontífice na rede oferece um grande desafio e uma grande oportunidade para anunciar o Evangelho, abrindo um novo diálogo da Igreja com as demais religiões e culturas e marcando um novo ponto de partida para a Nova Evangelização.

“Dentro de um fenômeno de desertificação espiritual crescente é muito importante receber pelo menos uma gota de água fresca, pura, que anima e alenta a minha vida espiritual”, disse.

A autoridade vaticana também ressaltou que o Papa Francisco é um grande comunicador que une a mensagem com o gesto, e que tem uma grande capacidade de entrar em sintonia com as pessoas, convidando todos a refletir sobre as exigências de uma Igreja, dirigida para a busca do homem e da mulher e “tendo a capacidade de aquecer seu coração”.

Por último, Dom Celli expressou que a intenção do Papa com sua forma de comunicar-se é fazer com que a Igreja reflita sobre a necessidade de ir em busca dos homens e mulheres de hoje, para acompanhá-los nos desafios que lhes apresentam.

“O Papa quer uma Igreja capaz de aquecer o coração do homem... o coração de um homem às vezes cansado, sozinho, vítima de mil problemas...um homem que às vezes tem dificuldade para entender a grande mensagem de amor do Pai. É uma Igreja que tem que redescobrir novas perspectivas comunicativas”, concluiu.

Jovem inicia compromisso e quer evangelizar outros jovens.

Maikom Rodrigues dá mais um passo para discernir vocação

Por Aline Martins

 
A paróquia Santa Rita dos Impossíveis, em Santa Rita do Araguaia, vive momentos de alegria com a entrada de Maikom Rodrigues da Silva, de 17 anos, no Seminário Santa Cruz, em Goiânia. É um tempo de experiência vocacional para discernir se realmente ele quer se tornar padre. A missa de envio de Maikom ao seminário ocorreu em 23 de janeiro, na igreja matriz.

“Agradeço o carinho e a ajuda de toda a comunidade e da minha família para que eu pudesse ir para o seminário”, disse ele, emocionado.

O pároco de Santa Rita dos Impossíveis, padre Humberto de Freitas Vieira, de 39 anos, ressaltou na homilia da missa de envio as palavras do Papa Francisco, de que os jovens devem “evangelizar sem medo”.

O assistente de almoxarifado e padrinho de Maikom, Reinaldo Procópio, de 31 anos, disse estar muito feliz com a decisão do afilhado. “Quando o chamado é de Deus o coração se abre para fazer sua vontade”.

Maikom começou a caminhada religiosa como coroinha e depois ingressou no Movimento da Renovação Carismática. Ele também fez parte do ministério de dança e artes e lá descobriu que a partir das músicas e coreografias é possível evangelizar.

A matéria completa poderá ser vista na edição de fevereiro do “Jornal da Diocese”.

Santa Rita instala Conselho Pastoral Paroquial

Da Pascom

Agora a paróquia Santa Rita dos Impossíveis tem o seu Conselho Pastoral Paroquial (CPP).  O objetivo é organizar o trabalho das pastorais, movimentos e serviços da igreja de forma articulada, conforme o espírito cristão e dentro de um plano de ação comum a todos.

O CPP – cujo presidente é o pároco, padre Humberto de Freitas Vieira, de 39 anos – foi formalizado no sábado (25 de janeiro) em reunião que contou com os coordenadores de pastorais e movimentos da igreja católica em Santa Rita do Araguaia. No encontro, o estatuto do CPP foi estudado, votado e aprovado.

Ficou definido que os membros do conselho se reunirão todo segundo sábado do mês, a partir das 14h, na sala de catequese da igreja matriz. A votação para formar a diretoria do CPP vai ser na próxima reunião, em fevereiro.

 
Participaram do encontro de sábado o pároco, representantes das pastorais da Criança, do Dízimo, dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, da Comunicação, da Acolhida, do Curso de Noivos, da Renovação Carismática, do Terço dos Homens, do Conselho Administrativo e das comunidades Bom Jesus e Divino Pai Eterno.

Também foram discutidas as seguintes pautas: a necessidade de fazer o terceiro passo da Assembleia Paroquial; e a organização da comunidade para a visita do bispo da Diocese de Jataí, dom José Luiz Majella, a Santa Rita em fevereiro.

A reunião do CPP também serviu para que a paróquia assumisse como tema de estudo o documento da CNBB “Comunidades de comunidade: uma nova paróquia“. Esse enfoque tem a ver com o processo de implantação do Sistema Integrado de Nova Evangelização (Sine), iniciado em Santa Rita em 2013.

- A matéria completa você confere na edição de fevereiro do “Jornal da Diocese”.

Sem a Crisma nossos jovens ficam no meio do caminho, alerta o Papa Francisco

ACI/EWTN Noticias - Na catequese desta quarta-feira que dedicou ao sacramento da Crisma, o Papa Francisco explicou que sem este Sacramento nossas crianças e jovens “ficam no meio do caminho”, pelo qual é extremamente importante procurar que o recebam seguindo uma adequada preparação.

Ante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Santo Padre explicou que “é importante cuidar para que nossas crianças, nossos jovens, recebam este Sacramento.  Todos nós cuidamos para que sejam batizados e isto é bom, mas talvez não cuidamos tanto para que recebam a Crisma. Deste modo, ficam no meio do caminho e não receberão o Espírito Santo, que é tão importante na vida cristã, porque nos dá a força para seguir adiante”

“Pensemos um pouco, cada um de nós: de fato temos a preocupação que as nossas crianças, os nossos jovens recebam a Crisma? É importante isto, é importante! E se vocês, em suas casas, têm crianças, jovens que ainda não a receberam e têm idade para recebê-la, façam tudo o possível para que esses terminem a iniciação cristã e recebam a força do Espírito Santo. É importante!”

O Papa ressaltou deste modo que “a Confirmação deve ser entendida em continuidade com o Batismo, ao qual está ligada de modo inseparável. Estes dois sacramentos, junto com a Eucaristia, formam um único evento salvífico que se chama ‘iniciação cristã’, na qual somos inseridos em Jesus Cristo morto e ressuscitado e nos tornamos novas criaturas e membros da Igreja”.

Depois de destacar que Crisma significa “unção”, o Papa indicou que este Sacramento “confere um crescimento da graça batismal: une-nos mais firmemente a Cristo; cumpre a nossa ligação com a Igreja; dá-nos uma especial força do Espírito Santo para difundir e defender a fé, para confessar o nome de Cristo e para não nos envergonharmos nunca da sua cruz”.

“É obvio, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve buscar conduzi-los a uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja”.

 
O Pontífice disse também que “quando acolhemos o Espírito Santo no nosso coração e O deixamos agir, o próprio Cristo se torna presente em nós e toma forma na nossa vida; através de nós, será Ele o próprio Cristo a rezar, a perdoar, a infundir esperança e consolação, a servir os irmãos, a fazer-se próximo aos necessitados e aos últimos, a criar comunhão, a semear paz”.

“Pensem em quão importante é isto: por meio do Espírito Santo, o próprio Cristo vem fazer tudo isso em meio a nós e por nós. Por isso é importante que as crianças e os jovens recebam o Sacramento da Crisma”.

Para concluir, o Papa Francisco disse: “queridos irmãos e irmãs, recordemo-nos de que recebemos a Confirmação! Todos nós! Recordemos antes de tudo para agradecer ao Senhor por este dom, e depois para pedir-lhe que nos ajude a viver como verdadeiros cristãos a caminhar sempre com alegria segundo o Espírito Santo que nos foi dado”.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Mensagem final do 2º Seminário sobre Formação Presbiteral

"Em nossa missão, sejamos perseverantes e não nos deixemos abater pelos desafios, pois Cristo é nossa vida e nosso guia, nossa esperança e nosso fim, nossa única referência", afirmam os participantes do 2º Seminário Nacional sobre Formação Presbiteral, em mensagem final do encontro, ocorrido de 20 a 25 de janeiro, em Aparecida (SP).

O evento, promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e pela Organização de Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (Osib), reuniu 232 pessoas, entre reitores de seminários, seminaristas, diretores de institutos, professores, psicólogos, padres, bispos, religiosos (as) que refletiram sobre o tema “Presbíteros segundo o coração de Jesus para o mundo de hoje” e lema “Corramos com perseverança com os olhos fixos em Jesus” (Hb 12, 1-2).

 

Leia, na íntegra, a mensagem final do seminário.

MENSAGEM FINAL DO II SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE A FORMAÇÃO PRESBITERAL (20-25/01/2014)

“Presbíteros segundo o coração de Jesus, para o mundo de hoje”

“Corramos com perseverança com os olhos fixos em Jesus” (Hb 12, 1-2)

1. Nós, 232 participantes do II Seminário Nacional sobre a Formação Presbiteral, formadores, formandos e leigos comprometidos com a formação presbiteral em nossas Dioceses, nos reunimos aos pés de Nossa Senhora Aparecida, “Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos” (Papa Francisco), neste momento eclesial característico, para em atitude de escuta, oração e diálogo, sondar indicações para que nossos Seminários se tornem sempre mais lugar de vida e vida plena (cf. Jo 10, 14).

2. A vocação ao ministério ordenado é dom e tarefa. Dom, pois, sua origem não está em nós mesmos. Ao início do nosso ser cristão, seminarista e presbítero, está o encontro com a Pessoa de Jesus e seu projeto: “Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16). E é tarefa, pois, cada um é convocado a fazer crescer e frutificar o dom recebido na comunhão do presbitério. A vida se fortalece em se doando (cf. Papa Francisco. Evangelii Gaudium, n. 10).

3. Com o coração pulsante, dispostos para “o bom combate da fé” (2Tm 4,7), queremos ter sempre os “olhos fixos em Jesus” (Hb 12,2). Apressamo-nos na corrida “do certame que nos é proposto” (Hb 12,1b), até o dia em que o Senhor, por sua graça e misericórdia, nos chamar para o convívio definitivo.

4. Reconhecemos as fragilidades, as dificuldades e os desafios nossos e de nossas instituições formativas. Isto nos conscientiza de que precisamos ainda melhor qualificar o processo formativo. Dispomo-nos, como formadores, a esse ministério por amor ao Senhor, à Igreja, a nossos presbitérios e ao nosso povo. Sabemos que o testemunho de pessoas apaixonadas pelo Crucificado-Ressuscitado é fundamental neste nosso serviço. “Ele é a fonte da nossa esperança, e não nos faltará a sua ajuda para a missão que nos foi confiada” (Papa Francisco. Evangelii Gaudium, n. 278).

5. O ministério ordenado, como participação no sacerdócio de Cristo, fiel à vontade do Pai, misericordioso e solidário, só pode ser compreendido à luz da fé. Para viver generosamente esse dom, precisamos cuidar do coração, tornando-o pleno de ardor e fervor, deixando de lado tudo que atrapalha à configuração com Jesus Cristo.

6. Em nossa missão, sejamos perseverantes e não nos deixemos abater pelos desafios, pois Cristo é nossa vida e nosso guia, nossa esperança e nosso fim, nossa única referência. Como discípulos-missionários, queremos lançar-nos na missão de proclamar a “boa nova da parte de Deus” (Cf. Mc 1, 38), na alegria da “loucura da Cruz” (1Cor 1,18).

7. Na arte de formar presbíteros segundo o coração de Jesus, somos exortados a sair de nossas comodidades e autorreferências e, sem medo, ir às periferias existenciais que marcam nosso tempo. Dispomo-nos à missionariedade característica dos discípulos daquele “que passou por entre nós fazendo o bem” (At 10,38), e que “fazia bem todas as coisas” (Mc 7,36).

8. Queremos ser como Jesus: homens de vigor espiritual, pobres e zelosos no exercício da caridade pastoral. Que a intimidade com a sua Palavra viva e eficaz e com a Eucaristia, ilumine e alimente nossa vocação e nosso ministério.

9. Agradecidos por este II Seminário, invocamos a intercessão de São Luiz Gonzaga e São João Maria Vianney, padroeiros dos seminaristas e dos padres, para que possamos sempre e de novo responder ao convite do Senhor – “Vem e segue-me” (Mt 19,21) – e permanecer no seu amor (cf. Jo 15,9). 

Aparecida (SP), 25 de janeiro de 2014

CNBB

Jovens Conectados lança cadastro nacional de grupo de jovens

Após a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, muitos grupos de jovens ganharam um novo vigor. Agora a Equipe de Comunicação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB deseja estreitar relações e lança o desafio: quantos grupos de jovens existem hoje no Brasil?

Mais do que responder esta pergunta, o Cadastro Nacional de Grupos de Jovens vai criar uma linha direta entre grupos e a Comissão, facilitando a comunicação e possibilitando conhecer melhor a realidade e o trabalho da base das diversas expressões juvenis da Igreja.

“Queremos saber onde os grupos estão, quem são eles, como se comunicam e como agem diante os desafios e particularidades de cada região. O cadastro também vai ajudar a própria Comissão e a Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional a identificar e acompanhar esses grupos para gerar mais unidade no processo de evangelização da juventude”, explica o padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude

Segundo o coordenador da Equipe de Comunicação, o jornalista Fernando Geronazzo, em muitas paróquias e comunidades existem grupos de jovens que não estão diretamente ligados a um carisma ou expressão juvenil em âmbito nacional ou até diocesano.
 
“A própria JMJ estimulou muitos jovens para se reunirem a partir de afinidades e realidades em comum. É importante que esses grupos caminhem em sintonia com as organizações eclesiais já estruturadas enquanto Pastoral Juvenil na Igreja”.

Com o desenvolvimento das mídias digitais, os jovens encontraram novos espaços de organização que ultrapassam as estruturas eclesiais já conhecidas. “Esse é um novo desafio para a evangelização da juventude, que a Equipe de Comunicação deseja conhecer melhor, para que esses jovens sejam acolhidos”, acrescenta o jornalista.

Para fazer o cadastro, basta acessar o link www.jovensconectados.org.br/cadastro

Sagradas Escrituras em nova versão para tablet

Uma versão inovadora da Bíblia para Tablet foi lançada recentemente em Roma.

por Marcos Beltramin (Portal RCR )

Trata-se da 'Bible World', um aplicativo que permite aos usuários das novas tecnologias transladar-se no tempo e nos lugares das Sagradas Escrituras através de imagens e conteúdos interativos.

 
Entre os novos recursos, a Bíblia permite a leitura personalizada e interativa dos 73 livros do Antigo e do Novo Testamento, que se encontram em um índice com introduções animadas. Tal como no passado, o texto bíblico ali contido se move em um rolo, dando a possibilidade de consultar os versículos ou a versão ilustrada.

Além disso, o aplicativo apresenta, através de 600 fotos, os episódios chave das Sagradas Escrituras, como a Criação, a Revelação, o Apocalipse, Moisés e os momentos mais significativos da vida de Jesus Cristo.

Os lugares e acontecimentos do mundo bíblico são apresentados em duas seções virtuais: uma cronologia e um atlas, que oferecem uma reconstrução gráfica computadorizada das zonas arqueológicas e dos achados mais importantes que tem relação com os tempos bíblicos.

Entre os conteúdos que inclui o 'Bible World', há também uma seção dedicada aos símbolos da Bíblia e uma Catedral Virtual, que é uma reconstrução 3D de uma catedral que se transforma em uma síntese das Sagradas Escrituras.

Sobre esta novidade refere-se Gualtiero Carraro, diretor do projeto, que foi entrevistado pela Rome Reports: 'Bible World' é um dos primeiros exemplos no qual a linguagem de interatividade digital do 3D de um computador gráfico se aplica à cultura. Trata-se de uma transformação em jogo, ou seja, uma forma de entretenimento cultural ligado à Bíblia. No fundo, a arte sacra fazia o mesmo, mas nós repetimos com as novas tecnologias".

O aplicativo é o resultado do trabalho de 30 pessoas que tomaram 2 anos para desenvolver o projeto. Aperfeiçoado por 'Applix', uma empresa especializada na criação de novos conceitos de mídia, 'Bible World' está disponível em quatro línguas: italiano, inglês, francês e espanhol, somente para iPad na 'Apple Store'.

Aberto o concurso para eleger o logotipo e o hino da JMJ Cracóvia 2016

O prazo para a apresentação das propostas é o 31 de março e 31 de maio respectivamente

Zenit.org - Mons Damian Muskus, bispo auxiliar de Cracóvia e coordenador geral do Comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), abriu oficialmente o concurso para eleger o hino e o logotipo para a próxima Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Cracóvia (Polônia) em Julho de 2016.



O concurso apresentado em uma coletiva de imprensa, e que está publicado no site do evento encontra-se aberto tanto para profissionais como para aficionados, mas tem a intenção de atrair principalmente a juventude. Por isso mons Muskus expressou o seu desejo de que os jovens possam descobrir os seus talentos e apresentar propostas no concurso.
 
O hino e o logo devem fazer referência ao tema da JMJ 2016, “Bem-aventurados os misericordiosos", citação escolhida pelo Papa Francisco, assim como refletir a importância e o significado religioso do mesmo.

Além disso, de acordo com as regras, o logotipo também deve "destacar em primeiro lugar o simbolismo associado à cidade de Cracóvia e ao seu patrimônio cultural, espiritual, apontando ao mesmo tempo o valor universal e inter-religioso da mensagem da Divina Misericórdia”. Por sua parte, o texto do hino deve dar a possibilidade de ser traduzido a outros idiomas sem perder a melodia original.

As datas de entrega para os projetos são 31 de Março para o logotipo e 31 de Maio para o hino. Depois de passar pela primeira seleção, os projetos serão enviados ao Pontifício Conselho para os Leigos, que se encarregará da eleição final. Para os ganhadores do concurso está prevista além do mais uma compensação financeira.

 
Monsenhor Muskus afirmou que a Jornada Mundial da Juventude é um evento único que reúne jovens de todo o mundo. "Supomos, disse, que em Cracóvia possam vir 2 milhões de pessoas, e talvez até mais”, de tal forma que encorajou para que seja uma festa da juventude com um cenário único e belo.

A primeira Jornada Mundial da Juventude foi realizada em Roma, no ano de 1986, a nível diocesano. Originou-se com os encontros do Papa João Paulo II com os jovens de 1984 e 1985. Em 1984 realizou-se na Praça de São Pedro o Encontro Internacional da Juventude por ocasião do Ano Santo da Redenção e foi quando os jovens receberam a Cruz Peregrina. No ano de 1985 o beato Papa polaco anunciou a criação da Jornada Mundial da Juventude. Os encontros mundiais são realizados com intervalos que variam de 2 a 3 anos.

Durante a JMJ são muitas as atividades nas quais os jovens podem participar: catequeses, eventos culturais, momentos de partilha e convivências. Mas existem também os chamados atos centrais da JMJ (cerimônia de abertura, boas vindas ao Papa, Via Crucis, a vigília dos jovens com o Papa e a Missa de clausura).

sábado, 25 de janeiro de 2014

Divisão da Igreja, um escândalo para o mundo:

Papa Francisco na celebração das vésperas na Basílica de S. Paulo Fora dos Muros



Esta tarde às 17,30 horas de Roma, o Papa Francisco presidiu a celebração das vésperas na Basílica de S. Paulo Fora dos Muros. Na sua homilia, o Papa Francisco procurou responder à pergunta do Apostolo Paulo aos cristãos de Coríntios: “Estará Cristo dividido?” (1 Cor 1, 13). Recordou que, “este repto forte, que São Paulo lança quase ao início da sua Primeira Carta aos Coríntios e que ressoou na liturgia desta tarde, foi escolhido por um grupo de irmãos cristãos do Canadá como linha de fundo para a nossa meditação durante a Semana de Oração deste ano”.

Com grande tristeza, salientou o Papa Francisco, o Apóstolo soube que os cristãos de Corinto estão divididos em várias facções. Uns afirmam: “Eu sou de Paulo”; outros dizem: “Eu sou de Apolo”; e outros: “Eu sou de Cefas”; e há ainda quem sustente: “Eu sou de Cristo” (cf. 1 Cor 1, 12). Entretanto, disse, “nem sequer estes que pretendem apelar-se a Cristo podem ser elogiados por Paulo, porque usam o nome do único Salvador para se distanciarem dos outros irmãos dentro da comunidade. Por outras palavras, a experiência particular de cada um, o referimento a algumas pessoas significativas da comunidade tornam-se a norma para julgar a fé dos outros.

É nesta situação de divisão que Paulo, “em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”, exorta os cristãos de Corinto a serem todos unânimes no falar, para que não haja, entre eles, divisões mas perfeita união na maneira de pensar e de sentir (cf. 1 Cor 1, 10).

 
Mas, observa o Papa Francisco, a comunhão, a que chama o Apóstolo, não poderá ser fruto de estratégias humanas. De facto, a perfeita união entre os irmãos só é possível se referida ao pensamento e aos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fil 2, 5). “Nesta tarde, encontrando-nos aqui reunidos em oração, sentimos que Cristo – que não pode ser dividido – quer atrair-nos a Si, aos sentimentos do seu coração, ao seu abandono total e íntimo nas mãos do Pai, ao seu esvaziar-se radicalmente por amor da humanidade. Só Ele pode ser o princípio, a causa, o motor da nossa unidade”.

Eis portanto que diz o Santo Padre, encontrando-nos na sua presença, tornamo-nos ainda mais conscientes de que não podemos considerar as divisões na Igreja como um fenômeno de certo modo natural, inevitável em toda a forma de vida associativa. As nossas divisões ferem o corpo de Cristo, ferem o testemunho que somos chamados a prestar-Lhe no mundo.

Neste sentido o Papa recorda que o Decreto do Concílio Vaticano II sobre o ecumenismo, fazendo apelo ao texto de São Paulo que estamos a meditar, afirma significativamente: “Cristo Senhor fundou uma só e única Igreja. Todavia, são numerosas as Comunhões cristãs que se apresentam aos homens como a verdadeira herança de Jesus Cristo.
 
Todos, na verdade, se professam discípulos do Senhor, mas têm pareceres diversos e caminham por rumos diferentes, como se o próprio Cristo estivesse dividido”. E, depois, acrescenta: “Esta divisão, porém, contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda a criatura” (Unitatis redintegratio, 1).

Daí portanto, o grito do Papa Francisco: “Queridos amigos, Cristo não pode estar dividido! Esta certeza deve incentivar-nos e suster-nos a continuar, com humildade e confiança, o caminho para o restabelecimento da plena unidade visível entre todos os crentes em Cristo”. O Santo padre cita como exemplo nesta direção a obra de dois grandes Papas: os Beatos João XXIII e João Paulo II.
 
Em ambos, disse, foi amadurecendo, ao longo do percurso de suas vidas, a consciência de como era urgente a causa da unidade e, uma vez eleitos para a Sé de Pedro, guiaram decididamente todo o rebanho católico pelas estradas do caminho ecuménico: o Papa João XXIII, abrindo caminhos novos e quase impensáveis antes; o Papa João Paulo, propondo o diálogo ecuménico como dimensão ordinária e imprescindível da vida de cada Igreja particular.

A eles o Santo Padre associa também o Papa Paulo VI, outro, disse o Papa Francisco, grande protagonista do diálogo: justamente, acrescentou, nestes dias, recordamos o cinquentenário daquele seu abraço histórico, em Jerusalém, ao Patriarca de Constantinopla Atenágoras.

A obra destes meus antecessores fez com que a dimensão do diálogo ecumênico se tivesse tornado um aspecto de tal modo essencial do ministério do Bispo de Roma, que hoje não se compreenderia plenamente o serviço petrino sem incluir nele esta abertura ao diálogo com todos os crentes em Cristo. Podemos afirmar também que o caminho ecuménico permitiu aprofundar a compreensão do ministério do Sucessor de Pedro e devemos ter confiança de que vai continuar a fazê-lo também no futuro.
 
Ao mesmo tempo que olhamos com gratidão para os passos que o Senhor nos concedeu realizar, mas sem ignorarmos as dificuldades que o diálogo ecumênico atravessa atualmente, peçamos a graça de sermos todos revestidos dos sentimentos de Cristo, para podermos caminhar para a unidade querida por Ele.

Neste clima de oração pelo dom da unidade, concluiu dizendo o Santo Padre, quero dirigir as minhas cordiais e fraternas saudações a Sua Eminência o Metropolita Gennadios, representante do Patriarcado Ecuménico, a Sua Graça David Moxon, representante pessoal em Roma do Arcebispo de Cantuária, e a todos os representantes das diversas Igrejas e Comunidades eclesiais, aqui reunidos nesta tarde.

Amados irmãos e irmãs, ao Senhor Jesus, que nos tornou membros vivos do seu Corpo, peçamos que nos conserve profundamente unidos a Ele, nos ajude a superarmos os nossos conflitos, as nossas divisões, os nossos egoísmos e a vivermos unidos uns aos outros por uma única força, a do amor, que o Espírito Santo derrama nos nossos corações (cf. Rm 5, 5). Amém.

Dia 25 de Janeiro - Conversão de São Paulo




O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte. Neste dia, no ano 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento.

Saulo, seu nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia. À época era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente.

Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto. Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho.

Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro.

Parece que era mesmo esse o anseio daquele jovem baixo, magro, de nariz aquilino, feições morenas de olhos negros, vivos e expressivos. Saulo já nessa idade se destacava pela oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor Gamaliel.

Saulo era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total apoio dos sacerdotes do Sinédrio.

 
Um dia, às portas da cidade de Damasco, uma luz, descrita nas Sagradas Escrituras como "mais forte e mais brilhante que a luz do Sol", desceu dos céus, assustando o cavalo e lançando ao chão Saulo , ao mesmo tempo em que ouviu a voz de Jesus pedindo para que parasse de persegui-Lo e aos seus e, ao contrário, se juntasse aos apóstolos que pregavam as revelações de Sua vinda à Terra.

Os acompanhantes que também tudo ouviram, mas não viram quem falava, quando a luz desapareceu ajudaram Saulo a levantar pois não conseguia mais enxergar. Saulo foi levado pela mão até a cidade de Damasco, onde recebeu outra "visita" de Jesus que lhe disse que nessa cidade deveria ficar alguns dias pois receberia uma revelação importante. A experiência o transformou profundamente e ele permaneceu em Damasco por três dias sem enxergar, e à seu pedido também sem comer e sem beber.

Depois Saulo teve uma visão com Ananias, um velho e respeitado cristão da cidade, na qual ele o curava. Enquanto no mesmo instante Ananias tinha a mesma visão em sua casa. Compreendendo sua missão, o velho cristão foi ao seu encontro colocando as mãos sobre sua cabeça fez Saulo voltar a enxergar, curando-o. A conversão se deu no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo.

Sua conversão chamou a atenção de vários círculos de cidadãos importantes e Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões. Perseguido incansavelmente, foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67, em Roma. Suas relíquias se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Itália, festejada no dia de sua consagração em 18 de novembro.

O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira "Teologia do Novo Testamento". Também é o patrono das Congregações Paulinas que continuam a sua obra de apóstolo, levando a mensagem do Cristianismo a todas as partes do mundo, através dos meios de comunicação.

Fonte: Paulinas