
O
Evangelho de São João narra a incredulidade de São Tomé diante das palavras dos
discípulos que diziam: "Vimos o Senhor": "Se eu não vir a
marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e
não puser a mão no seu lado, não acreditarei".
Após
o Senhor aparecer e permitir que Tomás o tocasse, dirigi-lhe as palavras:
“Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”,
disse o Senhor..
Também
por este Apóstolo Jesus revela “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém
vai ao Pai senão por mim”, logo que este lhe perguntasse: “Senhor, não sabemos
aonde vais, como podemos saber o caminho?”
São
Tomé pregou na Pérsia e outros lugares próximos, assim como na Etiópia e na
Índia onde a tradição conta que sofreu o martírio.
O
santo também é representado segurando o cordão do traje da Virgem Maria, já que
segundo uma história piedosa, abriu a tumba da Virgem encontrando-a cheia de
flores. A Tradição assinala que então a Mãe de Deus, apareceu-lhe, desatou seu
cinturão e o deixou cair nas mãos do Apóstolo.
São
Tomé é patrono dos arquitetos, construtores, juízes e dos teólogos.

"Tomás,
para chegar acreditar, queria colocar seus dedos nas chagas: era um teimoso.
Mas o Senhor quis precisamente um teimoso para fazer-nos compreender algo
maior. Tomás viu o Senhor, que o convidou a colocar o dedo na ferida dos
pregos, a pôr sua mão no seu lado e não disse: é verdade: o Senhor ressuscitou.
Não! Foi mais além. Ele disse: Deus! É o primeiro discípulo que confessa a
divindade de Cristo depois da ressurreição. E o primeiro que o adora".
As
palavras de Tomás “Meu Senhor e meu Deus” ainda são repetidas hoje pelos fiéis
pelos fiéis brasileiros como um gesto de piedade na Eucaristia no momento da
elevação da hóstia.
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