
A
programação começou na sexta-feira, 4, com missa de abertura presidida
pelo bispo de Barreiras (BA) e administrador apostólico de Bom Jesus da Lapa
(BA), dom Josafá Menezes da Silva. Os bispos de Barra, dom Luiz Flávio Cappio;
de Irecê, dom Tommaso Cascienelli; e o arcebispo de Vitória da Conquista, dom
Luís Gonzaga Silva Pepeu, concelebraram a Eucaristia.

Os
resultados dos debates ocorridos nos plenários temáticos foram apresentados no
domingo, após a Missa da Ressurreição, na Grande Plenária. Os participantes
aprovaram, ainda, uma carta sobre o evento.
Ao final
do encontro, dom Josafá presidiu a celebração de envio, estimulando os
romeiros a continuarem na luta nas comunidades.
Carta

Para os
participantes da Romaria, as pedras são representadas pela desistência da
reforma agrária; pela falta de vontade do governo em realizar o reconhecimento,
a demarcação e a titulação de territórios ocupados por povos e comunidades
tradicionais, como indígenas, quilombolas, pescadores e fundo e fecho de pasto;
o tráfico de pessoas; a exploração sexual de jovens e crianças; além da
degradação de bacias hidrográficas.
“São
consequências de um modelo de vida, de economia, de política e de sociedade,
que vende a ilusão de que é capaz de combinar velhas e novas formas de
crescimento incessante com garantia dos direitos humanos e da natureza, altas
taxas de lucro com mínima inclusão social, expansão da produção e dos mercados
com redução do aquecimento global, bancada ruralista com agricultura familiar,
alimentação saudável e respeito aos territórios dos povos e comunidades
tradicionais”, alerta.
As
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) são consideradas como iluminadoras,
juntamente com movimentos e organizações sociais que, de acordo com o texto,
“insistem em juntar fé e política, justiça e profecia a serviço da vida”.
A carta
ainda recorda a atuação de dom Hélder Câmara e dom Tomás Balduíno,
ex-presidente da CPT falecido em maio.
Fonte:
CNBB
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