Por Aline dos Anjos e Gibran Lachowski (Pascom Santa
Rita)
Nesse sentido, há serviços na igreja que passam despercebidos, mas que precisam ser valorizados, e um deles é o trabalho das secretárias e secretários de paróquia. Nos dias 11, 12 e 13 de março, em Rio Verde, no Centro de Treinamento João Paulo XXIII, pessoas que desempenham essas funções participaram de um encontro de formação.
Foto: Diocese de Jataí |
O evento foi conduzido pelo padre Cristiano Faria,
pároco da catedral Divino Espírito Santo, de Jataí. O encontro destacou a
espiritualidade do trabalho da Secretaria Paroquial, com base no tema “Igreja –
Comunidade de comunidades” (orientações dos documentos da CNBB).
“O encontro serviu de aprendizado e pretendo
aplicar os conhecimentos nos trabalhos junto à igreja”, explica Helizabeth
Cristina Gomes Ferreira Vieira, 25 anos, a secretária da Paróquia Santa Rita
dos Impossíveis, em Santa Rita do Araguaia.
Mas o que significa secretariar uma paróquia?
Um(a) secretário(a) de paróquia marca as reuniões
do padre, atende o telefone, agenda eventos para as dependências da igreja,
ouve as pessoas da comunidade que querem falar com o pároco, interage com as
pastorais, movimentos e serviços, registra em ata atividades religiosas e de
vez em quando até “funciona como psicóloga”.
“Às vezes é cansativo mentalmente, mas muito
prazeroso, pois além de tudo, de alguma forma, estamos servindo a Deus”,
comenta Beth, como é mais conhecida a secretária da paróquia Santa Rita dos
Impossíveis.
Casada, mãe, formada em Enfermagem, ela considera
sua labuta diária um ótimo trabalho. Beth atua como secretária na matriz desde
2012 e conta que em várias ocasiões as pessoas vão até a igreja para falar com
o padre, mas acabam se abrindo também com ela e revelando seus problemas. Daí a
necessidade de agir como “psicóloga”.
Opiniões
A funcionária pública e coordenadora da Pastoral da
Acolhida, Suely França Borges Barcelos, 41 anos, aponta características de uma
secretária de paróquia e reforça a importância do serviço desempenhado. “É
preciso ter disponível uma pessoa para secretariar os acontecimentos na igreja,
pois o pároco e as pastorais não conseguem manter a paróquia organizada se
estiverem sozinhos. Para isso é importante ser cristã e evangelizadora dentro
de sua função”.
O empresário e coordenador do Conselho
Administrativo, Enediney Acácio Vieira, 32 anos, menciona que, além do trabalho
desenvolvido na igreja, Beth é também “uma mãe atenciosa, boa esposa e sempre
disposta a ajudar”.
História
Desde pequena os pais de Beth (José Agostinho
Ferreira e Maria da Piedade Gomes de Alcântara Ferreira) a levavam para a
igreja, ainda que não entendesse o que estava acontecendo. Foi batizada, fez
Primeira Eucaristia e Crisma na matriz.
Com um ano de casada (com Fernando Acácio Vieira)
foi para a paróquia digitar livros de registro e assim acabou substituindo a
então funcionária da igreja. Um ano depois, em março de 2013, nasceu Felipe,
que se tornou mais uma figura constante no dia a dia de Santa Rita dos
Impossíveis. É fácil ver a criança nos braços da mãe e do pai ou fazendo folia
entre os participantes de reuniões, assembleias e encontros.
“Hoje eu levo ele nas missas mesmo sabendo que ele
não vai entender e não vai ficar quieto, mas tento fazer com ele o mesmo
caminho que meus pais fizeram comigo. Tento mostrar a ele o melhor caminho
desde pequeno”.
Muito bom!!! Parabéns pela matéria.....
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