quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CNBB e PUC Minas oferecem curso para formação de agentes da Pastoral da Cultura

“Não faz muito tempo, havia a compressão de que a cultura não devia ser compreendida como um campo de ação evangelizadora da Igreja. Hoje, percebemos que a cultura tem tudo a ver com o processo de transformação da vida da pessoa, do testemunho cristão dentro da comunidade, na sociedade”, explica o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol.

De acordo com o bispo, a cultura interfere no indivíduo. “Afetado positivamente pelos elementos e valores culturais, ele se torna uma pessoa melhor e ajuda a melhorar a sociedade”, acrescenta.

Por isso, a CNBB inicia uma ação com vista a implantação da Pastoral da Cultura nas dioceses de todo país. “Essa pastoral vem consolidar na Igreja do Brasil o diálogo especializado, estreito, objetivo e concreto entre fé e cultura”, afirma o assessor da Comissão, professor Josimar Azevedo.

Em parceria com o Centro Superior de Estudos Teológicos e Pastorais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), a CNBB oferece dois cursos. O primeiro é de pós-graduação lato sensu à distância, com carga horária de 360 horas, que está com inscrições abertas até 24 de fevereiro de 2014, pelo site www.virtual.pucminas.br . Esta modalidade tem duração de 18 meses, com início em 17 de março.

O outro curso, presencial e de curta duração, com 64 horas, é destinado a pessoas com ensino médio completo. “Esta modalidade vai ser oferecida em cada igreja local. A diocese que se interessar vai receber um grupo de professores para implementar a formação”, explica Azevedo. A primeira experiência do curso presencial será realizada na arquidiocese de Belo Horizonte e as inscrições podem ser feitas até 19 de janeiro.

“Nós não podemos esquecer que a Igreja é a instituição mais significativa no campo da cultura, pelo seu patrimônio histórico e pela sua forma de atuação. Ela tem uma grande contribuição a dar nesse campo, além de ter acumulado o maior acervo cultural de nosso país”, afirma dom Mol.

Fonte: CNBB

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