O documento, criado por diversas lideranças
juvenis, faz parte do projeto de revitalização da Pastoral Juvenil na América
Latina e Caribe, e busca empreender uma dimensão de vida e prática nova a
partir da vida dos jovens nos diferentes contextos e de uma profunda conversão
pessoal, pastoral e eclesial, com o intuito de incitar o caminho de discipulado
missionário em cada um.
Assessor Nacional da Comissão para Juventude, padre
Antônio Ramos Prado, destaca que o Documento possui oito linhas de ação, que
propiciam a formação integral do jovem em todos os aspectos, pensando o ser
humano em sua totalidade.
De acordo com o presidente da Comissão, Dom Eduardo
Pinheiro da Silva, esse material tem um conteúdo muito importante na área
teológica e eclesial e auxilia a fundamentar os trabalhos junto aos jovens de
diversas expressões. “Percebemos a vontade da Igreja em avançar cada vez mais
nesses novos tempos com as várias expressões juvenis, como as Pastorais da
Juventude (PJs), movimentos, novas comunidades, congregações religiosas e
outras forças em vista da vida do jovem”, defende.
Para o presidente, a tradução a cada realidade do
país deve se dar no conjunto e unidade dessas várias expressões, para
possibilitar a criação de novas pistas de evangelização em unidade com a
América Latina.
Dentro desse discurso da fomentação do fortalecimento
de protagonismo juvenil católico, o bispo de Florianópolis (SC), Dom Vilson
Bassos destaca a importância de que os líderes jovens e adultos propaguem e
façam desse documento fonte de estudo. “É preciso que vocês carreguem a Bíblia,
o Documento 85 e o Civilização do Amor. Se queremos construir essa Civilização,
aqui tem o roteiro e manual”, ressalta.
Construindo a Civilização do Amor
Diversas expressões juvenis presentes no Encontro
de Revitalização apresentaram suas perspectivas e anseios na utilização do
Documento Civilização do Amor:
Luana Padilha, da Pastoral da Juventude, aponta que
o Documento Civilização do Amor: Projeto e Missão é a continuidade de um
caminho, já que existiu o estudo e vivência do Civilização do Amor: Tarefa e
Esperança, um documento que embasou a caminhada da Pastoral ao longo dos anos.
Para ela, o documento chega num momento para
agregar como Igreja no Brasil a outros grupos. “O que para nós como PJ já é
cotidiano é muita riqueza e ternura pensar toda a proposta de Jesus Cristo
inscrita nesse documento e agregar outros jovens a pensarem sob essa
perspectiva; o mais importante é ir colocar o documento na mochila e ir ao
encontro da juventude”, afirma.
Civilização do amor para Luana, é viver em uma
sociedade muito negativa que não enxerga as coisas boas que estão acontecendo,
porém, quando existe em um projeto que traz ao jovem Jesus que é a esperança.
Alex Bastos, da Juventude Franciscana (JUFRA)
acredita que para sua expressão, o documento é uma forma de unidade com a
Igreja e a ideia para a aplicação desse material é um encontro em sintonia
eclesial, se encaixando na essência do que se prega.
A Civilização do Amor para ele é uma realidade de
vida plena. “Sonhamos com uma terra sem males, com harmonia, onde o jovem seja
valorizado, tenha seu papel de protagonismo, construção e a busca da
apresentação do rosto de Jesus Cristo para os outros jovens que precisam
conhecê-lo integralmente”, deseja.
Fonte: Jovens Conectados
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