Papa
Francisco começou sua homilia com a passagem de Isaías, quando o Senhor se
aproxima de seu povo para consolá-lo, para lhe “dar paz”. Este gesto de
consolação – explicou – é tão forte que “refaz todas as coisas”:
“O
Senhor recria as coisas, e a Igreja não se cansa de dizer que esta recriação é
mais maravilhosa do que a criação”. E este “refazer”, disse ainda o Papa, “tem
duas dimensões importantes”:
“Quando
o Senhor se aproxima, nos dá esperança, sempre abre uma porta; sempre. E esta
proximidade e esperança são uma verdadeira força para a vida cristã, elas são
uma graça, um dom”.
“Quando,
ao contrário, um cristão se esquece da esperança, ou pior, perde a esperança,
sua vida não tem sentido. É como se sua vida fosse diante de um muro, do nada”.
Em
seguida, o Papa chamou a atenção para a beleza da leitura do dia: “Como pastor,
ele levou seu rebanho ao pasto, o reuniu, pegou a ovelhinha no ombro e conduziu
as mães com doçura. Esta é uma imagem de ternura; o Senhor nos conforta com
ternura”.
“Ele,
que é poderoso, não tem medo da ternura; se faz pequeno”, prosseguiu. “No Evangelho,
o próprio Jesus diz: A vontade do Pai é que nenhum dos pequenos se perca”,
recordou o Papa, lembrando que “aos olhos do Senhor, cada um de nós é muito
importante”.
“Nos
40 dias entre a Ressurreição e a Ascensão, o principal trabalho de Jesus foi
consolar os discípulos, aproximar-se deles e dar-lhes consolo”, recordou ainda,
terminando com uma prece: “Que o Senhor nos dê a graça de não termos medo da
consolação, mas de sermos abertos a ela, que nos dá esperança e nos faz sentir
o carinho de Deus-Pai”.
Rádio
Vaticana
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