Os
prêmios são promovidos pela Conferência dos Bispos por meio da Comissão
Episcopal Pastoral para a Comunicação. São quatro categorias, sendo Margarida
de Prata para o cinema, Microfone de Prata para o rádio, Clara de Assis para a
televisão e Dom Hélder Câmara para a imprensa.
“Nesta longa trajetória, a CNBB
vem trabalhando para que essas produções culturais estejam sustentadas nos
valores humanos, éticos e cristãos. Desta forma, a Conferência busca
estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação
artística e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho desses
profissionais”, destaca a assessora da Comissão para a Comunicação, Ir. Élide
Fogolari.
Confira
os regulamentos de cada prêmio e a ficha de inscrição no link: Prêmios
2014
Conheça as
premiações:
-
11º Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa foi criado em 2002. Tem por objetivo
premiar profissionais da mídia imprensa, cujas reportagens tragam em seu
conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos, com vistas a
construção da cidadania e a construção da cultura da paz.
-
8º Prêmio Clara de Assis para a Televisão foi criado em 2005. Tem por objetivo
premiar programas televisivos nacionais, produzidos e exibidos por emissoras
comerciais, educativas ou comunitárias brasileiras e que trazem em seu conteúdo
valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos.
-
44º Prêmio Margarida de Prata foi criado em 1967 pela Central Católica de
Cinema, no âmbito do então Secretariado de Opinião Pública da CNBB. Tem por
objetivo premiar as produções nacionais do cinema brasileiro, obras que
apresentem em suas temáticas e artística valores humanos, éticos e espirituais.
-
22º Prêmio Microfone de Prata foi criado em 1989. Tem como objetivo principal
incentivar e apoiar a produção e a qualidade de programas radiofônicos não só
religiosos, evangelizadores, mas também de promoção humana, reconhecendo o
valor do que já se faz e buscando aperfeiçoar.
Reconhecimento
Completando
46 anos, o prêmio Margarida de Prata é um dos mais antigos. Foi criado em 1967
e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e
menções especiais. Ir. Élide Fogolari lembra que esse prêmio surgiu no período
da Ditadura Militar no Brasil, para uma contraposição contra a restrição do
Governo sobre as produções culturais. A premiação é reconhecida pelos cineastas
e produtores nacionais.
Foram
premiados cineastas como Walter Salles por Central do Brasil, Terra estrangeira
e Abril despedaçado; Silvio Tendler por Os anos JK, Jango, Castro Alves-
Retrato do poeta e Utopia e barbárie, Josué de Castro, cidadão do mundo;
Roberto Farias por Pra frente Brasil; Leon Hirszmann por São Bernardo, Eles não
usam black-tie e Imagens do inconsciente; João Moreira Salles por Nelson
Freire, entre muitos outros.
CNBB
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