ACI/EWTN
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Antes da Oração do ângelus desta Quarta-feira, 16, o Papa Francisco
refletiu que a Ressurreição é a intervenção da força de Deus quando toda
esperança parece perdida e não “o final feliz de uma linda fábula”.

“Muitas
vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos
como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando
vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal,
este sofrimento sobre si”, afirmou.
Francisco
explicou aos fiéis que “nós esperamos que Ele, na sua onipotência, derrote a
injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante”. “Ao
contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma
falência”, enfatizou. Mas, Jesus, “vence na falência”, assinalou o Pontífice.
“Trata-se
de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não
tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida
total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas
esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa
salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo
contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados”.

No
final de sua catequese o Papa dirigiu algumas palavras aos peregrinos de língua
portuguesa, publicadas no Boletim diário da Sala de Imprensa do Vaticano:
“De
coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular
do Colégio Nossa Senhora da Assunção. Tomai como amiga e modelo de vida a
Virgem Maria, que permaneceu ao pé da cruz de Jesus, amando, também Ela, até ao
fim. E quem ama passa da morte à vida. É o amor que faz a Páscoa. A todos vós e
aos vossos entes queridos, desejo uma serena e santa Páscoa”.
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