quinta-feira, 10 de abril de 2014

Santa Rita forma nova turma de coroinhas

Pascom Santa Rita

Engana-se quem pensa que a participação de crianças e adolescentes em pastorais e movimentos da igreja resume-se a atender aos insistentes apelos de mães e pais. Apesar da importância da família, Tatilla Fernanda Rodrigues (12 anos), Silvestre Janisch de Araújo (13) e Vanderval Garcia Junior (nove) são exemplos de vontade própria no seguimento de Jesus.

 
Os três fazem parte da turma de 26 coroinhas da paróquia Santa Rita dos Impossíveis, no município de Santa Rita do Araguaia, consagrada ao serviço religioso e comunitário em missa realizada no domingo (30 de março) na igreja matriz.

A cerimônia teve: procissão com mães e pais acompanhando os filhos que iriam se tornar coroinhas, aceite público das crianças e adolescentes em servir a Deus e à comunidade; juramento; e consagração ao redor da imagem de Nossa Senhora Aparecida, seguida de Ave-Maria.

Com a nova turma, as capelas da paróquia (Divino Pai Eterno, Nossa Senhora Aparecida, Bom Jesus e São Sebastião) e a matriz passam a ter 31 coroinhas e três acólitos para auxiliar o padre, a equipe de liturgia e os ministros da palavra e da eucaristia.

Criança evangeliza criança

“Eu via as crianças servindo (a Deus) e daí fiquei com vontade e comecei a fazer o curso”, conta a sorridente Tatilla. Perguntada sobre como uma coroinha deve agir, remexe na memória e afirma: “Respeitar o altar, fazer silêncio durante a missa, ajudar o padre”.
 
Esses foram alguns dos conhecimentos aprendidos durante as seis semanas de formação. Segundo a coordenadora da Pastoral dos Coroinhas e Acólitos, Rosângela Araújo Martins, de 48 anos, a turma conheceu a importância de auxiliar o padre nas missas, os nomes dos objetos litúrgicos, a forma de se movimentar durante as cerimônias religiosas e a importância de enxergar a igreja como um lugar sagrado.

Decisão própria

“Eu queria ajudar na igreja há bastante tempo, mas não sabia como”, lembra Silvestre. Logo que teve conhecimento do curso de coroinha, contou para a avó e a mãe, que o apoiaram. O pai de Silvestre é falecido e ele mora em Santa Rita do Araguaia desde o ano passado. O interesse do garoto entusiasmou a família. “Foi decisão própria dele. Acho que assim ele vai ficando cada vez mais perto de Deus”, comenta a mãe, Janete, de 40 anos.

Grande responsabilidade

Interesse parecido pode ser visto em Vanderval, que viveu momentos difíceis durante a véspera da missa de consagração dos coroinhas. Ele se esqueceu do ensaio de preparação para a cerimônia, foi alertado pela família sobre a responsabilidade que estaria assumindo, mas bateu o pé: “Eu dou conta”. Depois da missa, já como coroinha, a certeza de ter feito a coisa certa: “Acho muito bonito servir a Deus. Estou muito alegre... vou ajudar com muita alegria”.

Fotos

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