Assim
o Papa saudou na manhã de sábado, 11 de Janeiro, clérigos e leigos provenientes
de Igrejas ortodoxas e de Igrejas ortodoxas orientais, os quais estão a
completar em Roma os estudos teológicos em instituições da Igreja Católica.
A
audiência teve lugar no âmbito das celebrações do cinquentenário da instituição
do Comité católico para a colaboração cultural com as Igrejas ortodoxas e com
as Igrejas ortodoxas orientais.
Faz,
portanto, 50 anos que, ainda antes da conclusão do Concílio Vaticano II, o Papa
Paulo VI instituiu uma Comissão Católica para a Colaboração Cultural com as
Igrejas Ortodoxas e as Igrejas Ortodoxas Orientais – sob a responsabilidade do
Conselho Pontifício para Promoção da Unidade dos Cristãos.
“O
caminho de reconciliação e de renovada fraternidade entre as Igrejas,
admiravelmente marcado pelo primeiro histórico encontro entre o Papa Paulo VI e
o Patriarca ecuménico Atenágoras, tinha necessidade também de experiências de
amizade e de partilha que nascessem do conhecimento recíproco entre expoentes
das diversas Igrejas e em particular entre os jovens orientados para o sagrado
ministério”.
Foi
assim que, por iniciativa da Secção Oriental do então Secretariado para a
promoção da unidade dos cristãos – explicou o Papa Francisco – surgiu esta Comissão,
que ainda hoje, como já então, graças ao contributo de generosos benfeitores,
distribuiu bolsas de estudo a clérigos e leigos, provenientes das Igrejas
Ortodoxas e das Igrejas Ortodoxas Orientais, que desejam completar os seus
estudos teológicos em instituições académicas da Igreja Católica e apoia outros
projetos de colaboração ecuménica. O Santo Padre agradeceu a todos os
benfeitores e aos membros da Comissão pelo seu precioso contributo.
Ao
longo destes 50 anos, foram centenas os jovens ortodoxos que puderam realizar
estudos superiores nas Universidades Pontifícias de Roma e não só. Neste
momento são 50 estes bolseiros que frequentam Institutos Superiores da Igreja
em Roma e cinco no Instituto Católico de Paris. A Comissão financiou diversos projetos
de colaboração, sobretudo na Rússia, Grécia, Ucrânia, Bielorrússia e Líbano.
Fonte:
Rádio Vaticana
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