O
Pontífice dirigiu toda a sua homilia aos sacerdotes, partindo da Carta de São
João, que diz: “Temos a vida eterna, porque acreditamos no nome de Jesus”. Por
isso, se questionou sobre a relação do sacerdote com Jesus, porque a força do
ministério sacerdotal consiste nesta relação.
Jesus,
explicou o Bispo de Roma, se apartava, em lugares tranqüilos, para entrar em
contato íntimo com o Pai. E se perguntou: “Qual o lugar que Jesus ocupa na vida
sacerdotal”? Será uma relação viva, entre discípulo e Mestre, de irmão com
irmão, de um pobre homem com Deus, ou uma relação artificial, que não brota do
coração? E respondeu:
“Somos
ungidos pelo Espírito. Mas, quando um sacerdote se distancia de Jesus Cristo
pode perder esta unção. Essencialmente, ele tem esta unção, mas a pode perder.
Ao invés de ser ungido, ele acaba sendo untado. Aqueles que colocam a sua força
em coisas artificiais, nas vaidades, em uma linguagem afetada, não estão em
união com Jesus Cristo; são homens untados”.
Nós
sacerdotes, disse o Papa, temos tantas limitações, somos pecadores. Mas, se nos
dirigirmos a Cristo, se buscarmos o Senhor na oração, com uma oração de
intercessão e de adoração, então seremos bons sacerdotes, apesar de pecadores.
O centro da vida sacerdotal é Jesus Cristo. Caso contrário, o que deveríamos
dizer às pessoas?
O
Santo Padre concluiu sua homilia dizendo que as pessoas sabem quando um
sacerdote não é fiel, quando não é verdadeiro e são idólatras ou devotos do
deus Narciso. Ao encontrar um desses sacerdotes, dizem “Coitados”! Então o Papa
aconselhou: “Vocês, que celebram a Missa comigo e todos os demais sacerdotes,
peço que não percam esta relação com Jesus Cristo! Ela é a nossa vitória!”
Fonte:
Zenit
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