Mas
antes de colocar em documentos a boa vontade de todos levarem em frente a
missão da Igreja em nossa realidade, a assembleia dos bispos serviu para
fortalecer entre si mesmos o clima de fraternidade, o sentimento de comunhão
mútua, e a certeza de contar com a graça de Deus.
As
propostas foram feitas. E desta vez, no ambiente eclesial que vivemos, tão
marcado pela atuação do Papa Francisco, no contexto do seu primeiro ano de
serviço à Igreja como “bispo de Roma”. Nos damos conta de uma incumbência
indispensável: somos chamados a colocar em boa sintonia as recomendações do
Papa Francisco, com as nossas preocupações pastorais, expressas pela assembleia
da CNBB.
Neste
sentido, parece que agora temos duas fontes práticas de referência para a nossa
ação pastoral: o documento Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, e o documento
aprovado agora pela CNBB, sobre a renovação da paróquia.
A
Paróquia é a estrutura eclesial mais visível, com a qual todos acabam se
defrontando.
Agora que
o documento foi aprovado, fica ainda mais visível o acerto estratégico da
Igreja no Brasil, de iniciar a implementação das recomendações do Papa
Francisco, com a renovação da paróquia.
Assim,
podemos ter ao mesmo tempo os pés no chão, nas realidades que compõem a
Paróquia, descritas no documento da CNBB, e ao mesmo tempo sentir-nos em plena
comunhão com a Igreja, seguindo de perto o documento que o Papa fez questão de
propor a todos como roteiro para a Igreja inteira nos próximos anos.
Dom
Demétrio Valentini, Bispo de Jales
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