segunda-feira, 26 de maio de 2014

Devoção, pé no chão e fé. Procissão e Missa Solene marcaram o Dia de Santa Rita.

Cerimônia contou com a presença de Dom Majella

 Daniela Freitas (Pascom Santa Rita)

 
Os festejos em homenagem à Santa Rita dos Impossíveis foram marcados por devoção e respeito à padroeira. Um dos momentos em que isso ficou mais evidente foi durante a procissão iniciada na fazenda Salgueiro (zona rural de Santa Rita do Araguaia), que seguiu até a igreja matriz (no centro) e contou com cerca de 300 pessoas. A caminhada ocorreu na quinta-feira (22) à tarde e significou realmente uma demonstração de fé.

A procissão estava marcada para sair da fazenda às 17h, porém, 30 minutos antes começou uma chuva que durou cerca de uma hora, dificultando a chegada dos devotos à matriz – o que não tirou a alegria de ninguém. A caminhada iniciou aproximadamente às 17h45 e, ainda debaixo de uma garoa, muitos cumpriram a promessa de seguir descalços, em agradecimento e honra à Rita de Cássia. Por conta da chuva, o terreno ficou escorregadio, o que dificultou a caminhada, mas não a ponto de atrapalhar o clima de oração e a confiança na santa que roga pelas causas impossíveis.

O trajeto foi feito em parte em estrada de chão, enlameado pela chuva, e em parte no asfalto. Jovens, adultos e idosos fizeram questão de agradecer com seus próprios esforços as graças que obtiveram por meio da intercessão da padroeira. Crianças vestidas de anjinhos eram carregadas por suas mães. Homens se dispunham a levar no colo filhos de mulheres já cansadas pela caminhada no meio do barro.

A procissão foi animada por cantos e pela oração dos terços mariano e da misericórdia. “Este ano foi muito emocionante, emotivo. Foi bonito ver as pessoas caminhando na chuva. E pude ver muito mais gente participando”, constatou a ministra da eucaristia e coordenadora da Pastoral dos Coroinhas e Acólitos, Rosângela Araújo Martins, de 48 anos.


 
História de Rita

 
Ao chegar à matriz, o andor e os integrantes da procissão foram recebidos por um grupo de devotos, que entoou um canto ressaltando a garra, a determinação e a doçura da santa que recebeu um estigma de Cristo em sua testa. Cerca de 500 pessoas lotaram a igreja, numa demonstração de fé.

Na homilia, o bispo da Diocese de Jataí, dom José Luiz Majella Delgado, de 60 anos, relembrou os principais fatos da história de Santa Rita e afirmou que o mundo precisa de mulheres de oração e que levem suas famílias para Deus.

No final da celebração eucarística, foram distribuídas rosas aos fiéis, que significam a entrada de Rita na vida religiosa e o amor que ela tinha por Cristo. A entrega tornou-se tradição na comunidade; os fiéis guardam as flores como lembranças da santa.

Essa tradição se relaciona com outro fato chamativo na história de Rita de Cássia. É que a ferida provocada pelo estigma em sua testa, mesmo depois de centenas de anos, cheira a rosas e está intacta, assim como seu corpo.



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