terça-feira, 27 de maio de 2014

Missa final da Festa de Santa Rita

Extensa programação contemplou festa social e religiosa, com mais participação e demonstração de fé.

Pascom

 
As flores distribuídas por um simpático casal no domingo (25) à noite ao final da missa na igreja matriz não era apenas um gesto de simpatia. A dona de casa Wanessa Lopes dos Santos Gomes, de 22 anos, e o vigilante Renato Pereira Gomes, de 29 anos, pagavam uma promessa por terem recebido uma graça de Santa Rita dos Impossíveis.
 
A agraciada foi a filha Rafaela, de um ano e quatro meses, que sofria fortes refluxos a ponto de vomitar todo o alimento ingerido. “Eu tinha muito medo dela morrer engasgada. Por causa disso eu e meu marido pedimos em maio do ano passado, no dia do batismo da Rafaela, quando ela tinha quatro meses, que Santa Rita curasse nossa filha. Fomos atendidos antes que ela completasse um ano e agora começamos a pagar a promessa”, contou Wanessa.
 
Conforme o compromisso espiritual assumido, o casal deve entregar 50 rosas durante os festejos em honra a Santa Rita até que Rafaela chegue aos cinco anos.

Extensa programação

Esse espírito de devoção e agradecimento marcou o encerramento da festa em homenagem à padroeira, com descida de mastro, hino e acendimento de fogueira no pátio da igreja, que teve acompanhamento de cerca de 300 pessoas.
 
As atividades iniciaram em 11 de maio, com almoço comunitário comemorando o Dias das Mães. A novena se estendeu de 13 a 21, com média de 200 pessoas por noite. De 21 a 25 foi realizada a festa social, com procissão, missas, leilões e bailes.

“Foi cansativo, mas vale a pena doar nosso serviço pra Santa Rita”, comentou o acólito Rodrigo Paulo de Queiroz Camargo, de 15 anos. Ele colaborou com a liturgia durante toda a novena, participou da procissão da zona rural até a igreja matriz (no dia 22) e também auxiliou nas missas.

Mesmo empenho foi visto na dona de casa Vera Lúcia Alves Sperafico, de 42 anos. Como já faz há mais de 20 anos, ela frequentou todas as noites de novena, levando adiante um costume familiar.
 
“Achei muito bonito, foi muito bom. Teve mais gente este ano e vi um maior número de jovens. Antes a gente via quase só mulheres e idosos”, observou. Em sua opinião, o aumento da participação da juventude está ocorrendo por conta do excesso de violência na sociedade e a percepção de que é necessário se aproximar de Deus para mudar a situação.

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