A
CNBB, por meio de representantes da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço
da Caridade e da Justiça e da Paz, esteve presente na reunião sobre a Copa do
Mundo, no dia 19 de fevereiro, no Palácio do Planalto.

Os
objetivos foram fomentar e articular o diálogo entre os diferentes segmentos da
sociedade civil e órgãos governamentais. Na ocasião, foram apresentadas as
ações e perspectivas do governo federal a respeito da Copa do Mundo, bem como
as percepções e iniciativas desenvolvidas por igrejas e entidades religiosas
relacionadas ao evento internacional.
Ações da Igreja
Representaram
a CNBB: padre Ari dos Reis, irmã Claudina Scapini e Francisco Vladimir, membros
da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. Também esteve
presente uma das coordenadoras da Rede Um Grito pela Vida e membro da
Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Gabriella Bottani.
O
grupo apresentou as ações que a Igreja Católica tem realizado por meio dos seus
regionais, dioceses, paróquias, comunidades e pastorais. Entre elas, esteve em
pauta a reunião ocorrida nos dias 16 17 de dezembro de 2013, com representantes
das arquidioceses das cidades-sede da Copa do Mundo, da Pastoral da Mulher
Marginalizada e da Pastoral do Povo de Rua. Este
encontro foi organizado pela Pastoral do Turismo, que é vinculado ao Setor
Mobilidade Humana da CNBB.

Irmã
Gabriella Bottani falou sobre a campanha recém lançada pela CRB “Jogue a favor
da Vida”, que visa contribuir para a prevenção do tráfico de pessoas e da
exploração sexual no país. A CRB desenvolve ações preventivas de
sensibilização, capacitação, organização, participação e mobilização social,
antes, durante e após a realização da Copa do Mundo. A campanha foi lançada
semana passada pela Rede “Um grito pela Vida”, da qual faz parte um grupo de
religiosas sensíveis e comprometidas com os milhares de brasileiros/as vítimas
do tráfico de pessoas.
Desafios
Além
de apresentar essas ações previstas, os representantes da CNBB e CRB
questionaram as diversas violações de direitos que estão sendo praticadas em
nome da Copa do Mundo de 2014: remoções forçadas, indenizações injustas, a
falta de participação popular nas decisões, violência estatal e higienização
das ruas do centro nas cidades-sede, instalação dos tribunais de exceção etc.
CNBB
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