Na missa
de envio, dom Belisário lembrou que a missão da Igreja no Brasil, no Haiti, é
representada por mulheres. Desde 2010, quando se iniciou o projeto, foram
enviadas seis missionárias. As irmãs Maria Câmara e Ideneide se somarão às
demais religiosas presentes no país.
Irmã
Maria Câmara, da Congregação Serva da Santíssima Trindade, e irmã Ideneide do
Rego, Carmelita da Divina Providência, viajarão para o Haiti amanhã, 6,
para atuar em projetos de inclusão social e de sobrevivência, por meio da
colaboração em situações emergenciais. As religiosas permanecerão no país por
três anos.
Dom
Belisário lembrou da importância e dos desafios da missão. “O Evangelho
por si mesmo é boa notícia. Um dos critérios para avaliar nossa evangelização é
observar se estamos levando notícia boa. Porém, ao mesmo tempo que se assume a
boa notícia, devemos assumir a cruz”, disse ao recordar as dificuldades que o
Haiti enfrenta. “Talvez essas duas irmãs vão encontrar o sofrimento
humano, mas ele não deve abater e sim ser uma retomada do povo”,
Ao final
da missa, foram entregues duas bandeiras do Haiti às religiosas. “Que as duas
irmãs levem a alegria do Evangelho e anunciem a cruz redentora de Jesus”, disse
dom Belisário.
Parceria
O projeto
de solidariedade com o Haiti é uma parceria entre as igrejas dos dois países.
Surgiu logo após a tragédia do terremoto na capital haitiana. Trata-se de uma
iniciativa da CNBB e da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB). “É um
compromisso missionário da Igreja no Brasil com o Haiti”, explica a
vice-presidente da CRB, irmã Maria Inês Ribeiro.
Segundo a
religiosa, o projeto tem como objetivo despertar a consciência do povo e das
autoridades haitianas para a situação do país, que é de extrema pobreza. Irmã
Inês afirma ainda que a presença das missionárias brasileiras no Haiti, além de
conscientizar sobre a realidade, desperta esperança.
CNBB
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