Cerca
de 13% das mulheres relatam aumento da frequência da violência durante a
gestação. A prevalência de violência física e sexual durante a gravidez oscila
entre 1% e 20%, com índices igualmente altos nos primeiros seis meses após o
parto, atingindo 25% das mulheres.
Adolescentes
grávidas são particularmente mais vulneráveis à violência, pois existe um risco
duas vezes maior de que elas sejam estupradas, se comparado ao risco das
grávidas adultas.
A
grávida maltratada pode desenvolver quadro de estresse emocional constante, que
se associa com baixa autoestima, isolamento, uso abusivo de cigarro, álcool ou
drogas.
A
assistência pré-natal é momento ideal para identificar as mulheres que sofrem
violência e oportunidade de interromper o seu ciclo. O atendimento apropriado
para grávidas que sofrem violência física, sexual ou psicológica representa
apenas uma de muitas medidas que devem ser adotadas para se enfrentar o fenômeno
da violência.
A
observação cuidadosa no pré-natal, as perguntas corretas e uma escuta
qualificada podem ajudar a identificar casos de violência e trabalhar formas de
enfrentamento e fortalecimento da mulher, para que ela possa reagir
positivamente em sua autodefesa e na proteção do bebê.
O
acompanhamento da gestante, desde os primeiros meses de gravidez é uma das
prioridades do trabalho da Pastoral da Criança. Saiba mais sobre o Mutirão em busca das gestantes.
A
Pastoral da Criança traz semanalmente em seu site - www.pastoraldacrianca.org.br
- informações e orientações para o desenvolvimento das crianças, gestantes e
noções básicas de saúde.
Saiba
como é feito o acompanhamentos das gestantes pela Pastoral e conheça o conjunto
Cartelas de Amor, guia mês a mês dos cuidados com a gestação.
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