
Como
faz habitualmente, o Pontífice salientou três pontos em seu discurso. O
primeiro disse respeito ao valor do diálogo na educação. Francisco
recordou que Jesus iniciou a anunciar a boa nova na “Galileia dos gentios”,
encruzilhada de pessoas de diferentes raças, culturas e religiões.
“De certa
maneira, aquele contexto se assemelha ao mundo de hoje. As mudanças profundas
que levaram à difusão de sociedades multiculturais requerem dos que atuam no
setor escolar e universitário que empreendam itinerários educativos de
confronto e de diálogo, com uma fidelidade corajosa e inovadora que saiba
promover o encontro entre a identidade católica com as várias ‘almas’ da
sociedade multicultural”, analisou o Papa.
O
segundo aspecto ressaltado pelo Pontífice foi a preparação qualificada dos
formadores, que deve ser permanente e não se pode improvisar. “Educar é um ato
de amor, é dar a vida”, disse Francisco, recordando que o amor é exigente,
requer empenho, paixão e paciência para poder comunicar com os jovens de hoje.

O
último aspecto concerne às escolas e às Universidades católicas e
eclesiásticas, sobre as quais exortou: “É preciso que as instituições
acadêmicas católicas não se isolem do mundo, mas saibam entrar com coragem no
areópago das culturas atuais e colocar-se em diálogo, conscientes do dom a
oferecer a todos.”
A
Plenária da Congregação para a Educação Católica se realiza de 12 a 14 de
fevereiro, no Vaticano. À margem do evento, foi realizada na quarta-feira, na
Pontifícia Universidade Urbaniana, um fórum sobre o tema “Educar hoje e
amanhã”, com a participação de cardeais e arcebispos membros da Congregação.
Fonte:
Vatican News
Nenhum comentário:
Postar um comentário