Diante de uma conjuntura profícua em desafios aos povos indígenas, que seguem lutando por seus direitos, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) realiza desde terça-feira, 5 de novembro, a sua Assembleia Geral, em Luziânia (GO). Na manhã desta quinta-feira, 7, os participantes do evento publicaram uma nota em repúdio às ameaças da Polícia Federal contra a comunidade de Yvy Katu, em Mato Grosso do Sul.
A Polícia Federal (PF) tentou realizar a reintegração de posse da
fazenda Chaparral, na Terra Indígena Yvy Katu, em Japorã (MS), na última
quarta-feira. De acordo com o Cimi, Alcídio de Souza Araújo, que é delegado da
PF, esteve no local sem a presença de um oficial de Justiça, para pressionar os
indígenas a sair da área. E ameaçou de despejo com apoio da Força Nacional.
Organizações de direitos humanos encaminharam ofício à Superintendência
da PF no estado e ao Ministério Público Federal (MPF) exigindo que sejam
convocadas as entidades e comissões de direitos humanos para acompanhar a ordem
judicial, que pode ser cumprida a qualquer momento. Notificada, a Fundação
Nacional do Índio (Funai) também entrará com recurso para tentar derrubar a
liminar de despejo.
A declaração do Cimi manifesta a indignação profunda dos participantes
da Assembleia e pede o afastamento do delegado Alcídio das regiões que se
encontram em conflito fundiário.
Para ler a íntegra na nota, acesse: http://www.cnbb.org.br/comissoes-episcopais/caridade-justica-e-paz/13109-2013-11-08-10-53-13
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