O
documento do Pontífice nasce da XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos
Bispos sobre “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, de 2012.
O
Papa Francisco reelabora o que emergiu desse Sínodo de modo pessoal, escrevendo
um documento programático e exortativo, utilizando a forma de “Exortação
Apostólica”. Como tal, tem estilo e linguagem próprios: coloquial e direto,
como manifestou Francisco em seus meses de pontificado.
A
missionariedade é o coração do texto, em que o Papa convida todos os fiéis
cristãos a uma nova etapa evangelizadora, caracterizada pela alegria.
Trata-se
de cinco capítulos: “A transformação missionária da Igreja”, “Na crise do
compromisso comunitário”, “O anúncio do Evangelho”, “A dimensão social da
evangelização” e “Evangelizadores com espírito”.
“O
que mantém unido todas essas temáticas é o amor misericordioso de Deus, que vai
ao encontro de cada pessoa”, afirmou Dom Rino Fisichella.
Para
ele, o que o Papa nos indica, no fundo, “é a Igreja que se faz companheira de
percurso dos nossos contemporâneos na busca de Deus e no desejo de vê-lo”.
Por
sua vez, Dom Baldisseri destacou o caráter universal do documento, elaborado a
partir dos estímulos pastorais provenientes de várias Igrejas locais. “A esta
experiência, deve-se o amplo espaço dedicado à religiosidade popular na América
Latina – uma verdadeira espiritualidade encarnada na cultura dos mais simples”,
acrescentou o Arcebispo.
Em
entrevista à Rádio Vaticano, Dom Baldisseri destaca dois aspectos da Exortação:
o fim do eurocentrismo e a dimensão dos pobres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário