Da Pascom
Não
é todo dia que a igreja tem tantos motivos juntos para comemorar. Mas ao menos
uma vez por ano Santa Cecília, Cristo Rei e a importância de leigas e leigos
são lembrados nas cerimônias do catolicismo.
Foi o que ocorreu neste domingo,
24 de novembro, na paróquia de Santa Rita dos Impossíveis, em Santa Rita do
Araguaia (GO), que teve ainda mais uma razão para comemorar: o encerramento do
ano da fé e a preparação para o advento.
Músicos
A
celebração realizada na igreja matriz lembrou a história de Santa Cecilia, padroeira
dos músicos, que deu a vida em nome da virgindade prometida a Jesus e agradecia
com hinos de louvor pelas graças recebidas.
“A
música é a porta de entrada para Deus e o músico é este elo com Ele”, resumiu Daniela
Freitas de Oliveira, de 16 anos, estudante, integrante da RCC e da Pastoral Liturgia.
Ela canta e toca violão há um ano.
Já
Leandro Gomes de Lima, de 24 anos, que cursa Ciências da Computação, ressalta a
responsabilidade de ser músico na igreja. “A gente deve seguir a doutrina do
catolicismo. Toco para duas pessoas ou 10 mil com a mesma postura, com respeito
às pessoas e à igreja”. Leandro toca desde os 16 anos e afirma: “Quanto à
música, só me dedico à igreja”.
Leigas e leigos
A
comerciante Valdenésia Pereira de Souza, de 49 anos, é uma dessas mulheres de
sorriso fácil, que contagia o ambiente em que está. Participante das pastorais
da Liturgia e da Acolhida, ela pode ser considerada uma leiga engajada. “O leigo
é de grande importância na igreja. É com o auxílio dele que as coisas acontecem”,
comenta em poucas palavras.
Valdenésia
destaca que tem dois filhos que também frequentam a igreja: Talita Dayane, de 29
anos, que mora em Goiânia, e Everton, de 28 anos, que vive em Santa Rita.
Já
seo Rafael Batista de Souza, de 63 anos, aposentado, de largo sorriso, chega a
dizer que o leigo engajado é capaz de transformar o mundo. “O leigo é muito
importante para a igreja. Sua participação ajuda a mudar o mundo, que está tão
difícil, com tantas coisas ruins, como a gente vê nos jornais, nos noticiários”.
Cristo Rei
Mas
de nada adiantariam lindas músicas e uma enorme disposição para transformar o
mundo se não tivéssemos Cristo como nosso rei. É o que nos lembra Sueli Borges
Barcelos, de 41 anos, coordenadora da Pastoral da Liturgia e ministra da Palavra
e da Eucaristia. Em seu comentário sobre o Evangelho no domingo ela ressaltou a
importância de termos Jesus como principal orientação espiritual, moral e
social.
Mencionou
que o mundo está acostumado com reis e que desde o Antigo Testamento temos
esses líderes, como foi Davi, escolhido para governar Israel. “Mas Jesus foi um
rei humilde, sem vestes majestosas, que nos ensinou a amar e sofreu na pele,
com a cruz e a coroa de espinhos, a indiferença de uma grande parte da
sociedade. Só que ele ressuscitou e tornou-se para nós único rei, grande exemplo
de vida e amor a Deus”.
Por
isso, ressaltou Sueli, devemos exaltar as ações de Jesus e tentar repeti-las no
nosso dia a dia, “aceitando cruz com alegria” e “servindo a Ele”.
O ano da fé
A
celebração também encerrou o ano da fé, iniciado em outubro de 2012, convocado
pelo então Papa Bento XVI. A ideia do pontífice foi fazer com que a igreja
católica iniciasse o enfrentamento da crise de confiança em Deus pelo qual
passa o mundo.
“Esse
momento é muito representado pelo individualismo, pelo materialismo e pela
dessacralização”, explicou o doutor em Teologia e presidente da editora Vozes, Frei
Antônio Moser no programa “Em pauta”, da TV Canção Nova.
Para
o Papa Francisco, este “tempo de graça” que foi o
Ano da Fé foi ocasião de redescobrir o essencial do caminho cristão, no qual a
fé, juntamente com a caridade, ocupa o primeiro lugar.
Veja mais fotos da celebração em nossa página no facebook: https://www.facebook.com/pascom.santarita.12
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