Em seu discurso, em julho deste ano, durante a
Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o Papa Francisco ressaltou a
importância do trabalho missionário para a construção de um mundo melhor.
“O Senhor precisa de vocês! Ele também hoje chama a
cada um de vocês para segui-lo na sua Igreja e ser missionário” - Papa
Francisco na Vigília de Oração em Copacabana – 27/07/13.
Demonstrando a grande relevância do trabalho
missionário, a Revista Mundo e Missão apresentou, neste mês de outubro, dados
atualizados dos missionários católicos brasileiros no exterior.
Preparado pelo Conselho Missionário Nacional
(COMINA), o cadastro é permanentemente atualizado. Segundo os dados
disponíveis, 1.829 missionários brasileiros estudam ou trabalham no
exterior. A classificação por gênero confirma a ampla prevalência do sexo
feminino na ação ad gentes.
A região que apresenta o maior número de
missionários no exterior é a região sul (45,87% do total), justamente a que tem
a maior quantidade de imigrantes estrangeiros. A região com o menor número de
missionários no exterior (apenas 2,41% do total) é a região centro-oeste.
Um número expressivo de missionários ocupa cargos
institucionais ou ainda se prepara para as missões. Esta é, por exemplo, a
situação da maioria dos que se encontram na Europa (26,51% do total).
Os missionários se ocupam das mais diversas
pastorais, áreas e funções. Ou se preparam para exercê-las. Praticamente um
terço deles se dedica às atividades gerais de pastoral.
Sessenta e seis missionários no exterior (apenas
3,61% do total) se ocupam da pastoral vocacional ou da animação missionária.
Testemunho - Irmã Maria de Lourdes Costa,
brasileira, Apóstola do Sagrado Coração de Jesus, conta foi sua experiência
como missionária na África:
“Após alguns
dias da minha profissão perpétua, recebi a imensa graça de partir para
Moçambique, onde em 2012 iniciei minha missão em Maputo, capital do país. Aqui
trabalho numa escola com 1.464 alunos de 1ª a 7ª classes”.
“Um grande desafio no início da missão foi colocar-me
como ‘hóspede na casa do outro’, atitude que exigiu abertura de coração, não
criar expectativas e desaprender para aprender”, ressaltou.
Fonte: Pontifícias Obras Missionárias
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