Estavam
presentes mais 300 convidados de 17 países, entre bispos, presbíteros,
religiosos e leigos, além de outras 300 pessoas da arquidiocese mexicana.
Integraram a comitiva da CNBB o secretário geral, dom Leonardo Steiner; o
arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta; o bispo de Caruaru (PE),
dom Bernardino Marchió; e o bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini.
Em vídeo
exibido na abertura do encontro, o papa Francisco recordou a proposta do
Documento de Aparecida de uma Igreja em estado permanente de missão. “A
intimidade da Igreja com Jesus é uma intimidade itinerante e pressupõe sair de
si mesmo e caminhar, semeando novamente e sempre até onde for possível. Logo, a
Igreja não se deve fechar, mas sair das suas comunidades e ter a audácia de
chegar até as periferias, que precisam da presença de Deus”, disse o pontífice.
Missão
Permanente
Com o
tema “Anunciar transbordando de gratidão e alegria. Principais prioridades e
acentuações da Missão Continental para a Igreja no Brasil”, dom Leonardo
proferiu palestra em que apresentou o projeto “O Brasil na Missão Continental”,
que desde 2008 promove inúmeras iniciativas para dinamizar a missão permanente.
Entre
estas iniciativas, o secretário geral destacou a realização das semanas
missionárias, retiros, encontros de formação nas dioceses; a contribuição das
Santas Missões Populares; a campanha “Um milhão de Bíblias”; a disseminação da
“capelinha missionária”, além dos vários subsídios produzidos. Dom Leonardo
recordou também a realização de seminários sobre temáticas próprias da Missão
Continental.
Na
palestra, dom Leonardo lembrou que a Assembleia Geral da CNBB de 2011, ao
aprovar as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, confirmou a
continuidade da proposta da Missão Continental, indicando cinco urgências na
evangelização. “As Diretrizes têm dinamizado a ajuda às Igrejas particulares,
incentivando a missão popular, a pastoral da visitação, o planejamento
pastoral. Uma atenção especial vem sendo dada à realidade urbana, à pastoral
ambiental e, principalmente, ao tema da paróquia missionária”, explicou o
bispo.
Dom
Leonardo destacou ainda que a Missão Continental tem despertado as Igrejas
particulares para a missão. Desta forma, os leigos assumem o compromisso
batismal de serem discípulos missionários. “As Diretrizes para Evangelização
buscam expressar a Missão Continental que ajuda no processo de amadurecimento
da Igreja no seu caminhar para um ‘estado permanente de missão’ em todo o
Brasil”, explicou o bispo.
Missão e Ano
da Fé
Durante o
encontro, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, proferiu a conferência “A
Missão Continental à luz do novo pontificado do papa Francisco e dos conteúdos
do magistério pontifício no Ano da Fé”. Inspirado na encíclica Lumem
Fidei, ele recordou que, ao final do Ano da Fé, a Igreja deve renovar sua
consciência de que o seguimento de Jesus Cristo deve ser essencialmente
missionário. “A nossa missão primordial é transmitir a fé por meio do
testemunho eficaz de nossa vida cristã, proporcionado ao nosso próximo, pelo
contato pessoal, um encontro com Cristo”, frisou o arcebispo.
CNBB
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