Em primeiro lugar, disse o Papa, "A Igreja é católica porque é o espaço, a casa na qual vem anunciada toda a fé, por inteiro, na qual a salvação que nos trouxe Jesus é oferecida a todos... Na Igreja, cada um de nós encontra o que é necessário para crer, para viver como cristãos, para tornar-se santo, para caminhar em todo lugar e em todo tempo".
"A Igreja é católica porque é universal, está espalhada em toda parte do mundo e anuncia o Evangelho a todo homem e a toda mulher... não é um grupo de elite, não diz respeito somente a alguns... não tem trancas, é enviada à totalidade das pessoas, à totalidade do gênero humano. E a única Igreja está presente também nas menores partes desta".
Como terceiro significado de catolicidade, o Papa reiterou que "a Igreja é católica porque é a ‘Casa da harmonia’ onde unidade e diversidade combinam-se para ser uma riqueza".
O Santo Padre utilizou a imagem de uma sinfonia e dos diferentes instrumentos que a interpretam. Cada um com o seu timbre inconfundível e as suas próprias características guiados por um diretor. Assim todos tocam juntos em harmonia, e não se anula o timbre de nenhum instrumento, valoriza-se ao máximo a peculiaridade de cada um deles.
A Igreja é como uma grande orquestra. "Não somos todos iguais e não devemos ser todos iguais -destacou-. Cada um oferece o que Deus lhe deu".
Ao finalizar, o Papa pediu aos peregrinos presentes na Praça de São Pedro, que vivam esta harmonia, aceitando a diversidade: "A vida da Igreja é variedade, e quando queremos colocar esta uniformidade sobre todos matamos os dons o Espírito Santo. Rezemos ao Espírito Santo, que é propriamente o autor desta unidade na variedade, desta harmonia, para que nos torne sempre mais ‘católicos’", concluiu.
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