Foi o que disse o papa Francisco na missa da manhã desta segunda-feira, 21 de outubro, na capela da Casa Santa Marta. Comentando o Evangelho do dia, em que um homem pede a Jesus que ajude a resolver uma questão de herança com o seu irmão, o papa falou sobre a relação de cada pessoa com o dinheiro.
“Isso é um problema de todos os dias. Quantas famílias vemos destruídas pelo problema do dinheiro: irmão contra irmão; pai contra filho... E esta é a primeira consequência desse atitude de desejar dinheiro: destrói! Quando uma pessoa pensa no dinheiro, destrói a si mesma, destrói a família! O dinheiro destrói! É assim ou não? O dinheiro é necessário para levar avante coisas boas, projetos para desenvolver a humanidade, mas quando o coração só pensa nisso, destrói a pessoa”.
Ao recordar a parábola do homem rico, Francisco
explicou a advertência de Jesus de que devemos nos manter afastados da ambição.
“É isso que faz mal: a ambição na minha relação com o dinheiro. Ter mais, mais
e mais… Isso leva à idolatria, destrói a relação com os outros! Não o dinheiro,
mas a atitude que se chama ganância. Esta ganância também provoca doença…”
“E no final – isso é o mais importante – a ambição
é um instrumento da idolatria, porque vai na direção contrária àquela que Deus
traçou para nós. São Paulo nos diz que Jesus Cristo, que era rico, se fez pobre
para nos enriquecer. Este é o caminho de Deus: a humildade, o abaixar-se para
servir. Ao contrário, a ambição nos leva para a estrada contrária: leva um
pobre homem a fazer-se Deus pela vaidade. É a idolatria!”, disse o papa.
Fonte: Rádio Vaticano
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