Havendo ou não movimentos, é preciso existir o
anúncio missionário (querigma explícito e completo), Catequese, Liturgia, Ação
social, pastorais Familiar, Juvenil e de Enfermos, organizada por setores e com
ministérios.
Esses são alguns dos principais apontamentos do
capítulo 2 do “Plano Diocesano de Missão e Pastoral Integral”, sobre as
“Instâncias Pastorais Básicas”, tema da reunião que ocorreu sábado (26) no
salão da igreja Nossa Senhora Aparecida, em Santa Rita do Araguaia. O encontro
de formação contou com cerca de 40 pessoas e faz parte da implantação do
Sistema Integral de Nova Evangelização (Sine). A reunião também fez um resumo
do primeiro capítulo e da introdução.
Chegar
aos mais distantes
O escrivão e ministro da Eucaristia, Rui Barbosa
Martins, de 53 anos, participou do encontro e destacou a importância de
fortalecer os trabalhos nas capelas e na paróquia. Ele entende que só assim a
igreja vai conseguir expandir sua atuação para todo o município, principalmente
nos lugares onde há mais dificuldades sociais e econômicas.
Rui Barbosa Martins |
“Nós temos que ir para todos os lugares, pros
fundões, pras favelas, pras beiradas, por esse mundão afora. Devemos ir aos
bairros mais pobres, como o Vila Esperança e o Vila Nova (em Santa Rita)”,
afirmou.
E acrescentou: “Tem gente que não vai até a matriz
porque tem vergonha de usar calça rasgada, de calçar chinelo e ser mal visto
pelo pessoal que tem mais dinheiro e vai todo chique na igreja”.
Sem
imposição
Porém, a nova evangelização, como o próprio nome diz,
não deve repetir a antiga forma de levar a palavra de Cristo a grupos sociais,
povos e culturas. Afinal, sabemos quantos prejuízos as populações indígenas e
negras sofreram com a colonização europeia, entre os séculos XVI e XIX.
João Alencar |
João ressaltou que a nova evangelização exige
lideranças que sejam capazes não só de espalhar a boa-nova, mas também de ouvir
o que as outras pessoas têm a dizer.
Colocando
as coisas em ordem
Renato Pereira Farias, de 26 anos, eletricista
industrial e integrante da RCC, participou pela primeira vez de um encontro de
formação do Sine. Em seu entendimento, o ponto mais esclarecedor da reunião foi
a ideia de que o principal espaço de atuação dos leigos engajados deve ser a
paróquia.
“Desse modo vai haver mais união internamente, na
igreja, e a mensagem será melhor levada. Ficará mais fácil e melhor de atuar”,
falou. “As pessoas da igreja estão muito separadas, as lideranças não
participam das atividades, e este tipo de ensinamento vai servir para mudarmos
de atitude, nos unindo mais”, completou.
Próximo
encontro
O próximo encontro para estudo do livro do Sine será
no dia 09 de novembro, sábado, às 20h30. Acontece no salão da Capela Nossa
Senhora Aparecida. Esperamos todos lá! Neste próximo sábado (02) não teremos
curso por ocasião do feriado de Finados.
Lembramos que o livro está á venda, quem ainda não
pediu, peça o seu na secretaria da paróquia.
Por Gibran Lachowski, da Pascom.
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