quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Paróquia de Santa Rita: mais um passo em direção à Nova Evangelização

Para que a igreja coloque em prática a nova evangelização é necessário que os leigos engajados enxerguem a paróquia como espaço primordial para implantação de um plano missionário e pastoral. Isso significa entender que a paróquia é o tronco da árvore e os movimentos, os ramos.

 
Havendo ou não movimentos, é preciso existir o anúncio missionário (querigma explícito e completo), Catequese, Liturgia, Ação social, pastorais Familiar, Juvenil e de Enfermos, organizada por setores e com ministérios. 
Esses são alguns dos principais apontamentos do capítulo 2 do “Plano Diocesano de Missão e Pastoral Integral”, sobre as “Instâncias Pastorais Básicas”, tema da reunião que ocorreu sábado (26) no salão da igreja Nossa Senhora Aparecida, em Santa Rita do Araguaia. O encontro de formação contou com cerca de 40 pessoas e faz parte da implantação do Sistema Integral de Nova Evangelização (Sine). A reunião também fez um resumo do primeiro capítulo e da introdução.

Chegar aos mais distantes

O escrivão e ministro da Eucaristia, Rui Barbosa Martins, de 53 anos, participou do encontro e destacou a importância de fortalecer os trabalhos nas capelas e na paróquia. Ele entende que só assim a igreja vai conseguir expandir sua atuação para todo o município, principalmente nos lugares onde há mais dificuldades sociais e econômicas.
Rui Barbosa Martins
“Nós temos que ir para todos os lugares, pros fundões, pras favelas, pras beiradas, por esse mundão afora. Devemos ir aos bairros mais pobres, como o Vila Esperança e o Vila Nova (em Santa Rita)”, afirmou. 
E acrescentou: “Tem gente que não vai até a matriz porque tem vergonha de usar calça rasgada, de calçar chinelo e ser mal visto pelo pessoal que tem mais dinheiro e vai todo chique na igreja”.

Sem imposição

Porém, a nova evangelização, como o próprio nome diz, não deve repetir a antiga forma de levar a palavra de Cristo a grupos sociais, povos e culturas. Afinal, sabemos quantos prejuízos as populações indígenas e negras sofreram com a colonização europeia, entre os séculos XVI e XIX. 
João Alencar
Por isso o jornalista e membro da Pascom, João José Alencar, de 24 anos, chamou a atenção para essas diferenças. “Achei legal na reunião de hoje que a nova evangelização significa levar a mensagem de Cristo a todas as pessoas, mas sem imposição. Ao contrário, isso deve ser feito pelo diálogo, pelo respeito ao outro, esteja ele no nosso município ou em outro país”.
João ressaltou que a nova evangelização exige lideranças que sejam capazes não só de espalhar a boa-nova, mas também de ouvir o que as outras pessoas têm a dizer.

Colocando as coisas em ordem

Renato Pereira Farias, de 26 anos, eletricista industrial e integrante da RCC, participou pela primeira vez de um encontro de formação do Sine. Em seu entendimento, o ponto mais esclarecedor da reunião foi a ideia de que o principal espaço de atuação dos leigos engajados deve ser a paróquia.
“Desse modo vai haver mais união internamente, na igreja, e a mensagem será melhor levada. Ficará mais fácil e melhor de atuar”, falou. “As pessoas da igreja estão muito separadas, as lideranças não participam das atividades, e este tipo de ensinamento vai servir para mudarmos de atitude, nos unindo mais”, completou.


 
Próximo encontro

O próximo encontro para estudo do livro do Sine será no dia 09 de novembro, sábado, às 20h30. Acontece no salão da Capela Nossa Senhora Aparecida. Esperamos todos lá! Neste próximo sábado (02) não teremos curso por ocasião do feriado de Finados.
Lembramos que o livro está á venda, quem ainda não pediu, peça o seu na secretaria da paróquia.

Por Gibran Lachowski, da Pascom.

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