Papa Francisco recebeu em audiência os participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização
Outubro de 2013 (Zenit.org) - O Papa Francisco resumiu em três pontos o assunto tratado hoje em audiência com os participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. "O que eu gostaria de dizer hoje a vocês pode ser resumido em três pontos: primado do testemunho; urgência de ir ao encontro; projeto pastoral centrado no essencial" –afirmou.
O Papa iniciou falando sobre atitude de indiferença para com a fé no nosso tempo e explicou que “a fé é um dom de Deus, mas é importante que nós, cristãos, mostremos uma vida concreta de fé praticada, por meio do amor, da concórdia, da alegria, do sofrimento, porque isso levanta questões, como no início da jornada da Igreja: por que eles vivem assim? O que os impulsiona?”
"A nova evangelização, que nos chama a ter coragem de nadar contra a corrente, de nos convertermos dos ídolos para o Deus único e verdadeiro, não pode deixar de usar a linguagem da misericórdia, feita mais de gestos e atitudes do que de palavras".
Sobre a urgência de ir ao encontro, o pontífice recordou que “o Filho de Deus "saiu" da sua condição divina e veio ao nosso encontro” e por isso “cada cristão é chamado a ir ao encontro dos outros, a dialogar com aqueles que não pensam como nós, com aqueles que têm uma fé diferente, ou que não têm fé”.
O Papa destacou ainda que “a Igreja é a casa em que as portas estão sempre abertas não só para que cada um encontre acolhimento e respire amor e esperança, mas também para que possamos transmitir esse amor e esperança”.
“Tudo isso não é abandonado ao mero acaso dentro da Igreja, à mera improvisação”- comentou Francisco destacando a importância de um projeto pastoral que “animado pela criatividade e pela imaginação do Espírito Santo, que nos leva também a seguir novos caminhos, com coragem, sem nos fossilizar!”
O Pontífice levou os presentes a refletirem sobre a pastoral nas dioceses e paróquias. E questionou: “Ela torna visível o essencial, que é Jesus Cristo? As diferentes experiências, características, caminham juntas na harmonia que o Espírito Santo nos traz? Ou a nossa pastoral é dispersa, fragmentada, e, no fim, cada um age por conta própria?”
Ao final, o papa Francisco destacou o serviço dos catequistas: “É valioso para a nova evangelização o serviço dos catequistas, e é importante que os pais sejam os primeiros catequistas, os primeiros educadores da fé na própria família, com o testemunho e com a palavra.”
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